terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vulcão expele lava sobre o mar no Havaí

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Um vulcão entrou em erupção na maior ilha do Havaí, nos Estados Unidos, expelindo lava sobre o oceano e causando um show natural. A erupção do vulcão Kilauea começou a jogar lava no oceano no sábado (24).
Nesta quarta-feira (28), imagens registradas nas proximidades do Parque Nacional de Vulcões mostravam um rio de lava caindo no mar, sendo encontrado pelas ondas.
Apesar de o estado americano esperar um aumento no fluxo de turistas devido à erupção, os visitantes devem manter uma distância segura e respeitar as barreiras colocadas no entorno do vulcão.
Vulcão Kilauea começou a jogar lava no oceano no sábado (24) (Foto: Hugh Gentry/Reuters)
Vulcão Kilauea começou a jogar lava no oceano no sábado (24)
Havaí espera aumento no fluxo de turistas em busca do fenômeno (Foto: Hugh Gentry/Reuters)
Havaí espera aumento no fluxo de turistas em busca do fenômeno

Imagem espacial mostra nuvem de fumaça de vulcão na Oceania

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Uma imagem feita a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) mostra o vulcão Ulawun, na Papua-Nova Guiné, em atividade. A fotografia foi divulgada nesta terça-feira (11) pela agência espacial americana (Nasa), mas foi registrada em 30 de novembro.

Uma nuvem de fumaça e poeira seguiu a partir do vulcão e se estendeu para o sul da ilha de Nova Britânia, rumo à ilha Lolobau, por cerca de 23 km, segundo a Nasa.
O vulcão Ulawun, que também é conhecido como "O Pai", apresenta atividade vulcânica desde o século 18, de acordo com agências internacionais.
A Papua-Nova Guiné está localizada na Oceania. O vulcão Ulawun é um dos mais ativos e mais altos da região, com 2,3 mil metros de altitude.

Astrônomo do Vaticano diz que mundo não acabará em 21 de dezembro

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 O Vaticano anunciou nesta terça-feira que "por enquanto" o fim do mundo não chegará, segundo declaração do diretor da Specola Vaticana (Observatório Astronômico), José Funes, que afirmou que as pessoas não devem se preocupar com "profecias" como a dos maias.
De acordo com o calendário maia, o fim do mundo vai ocorrer no dia 21 de dezembro. Funes disse que nos últimos dias tem se falado muito no fim do mundo, e que basta navegar pela internet para ver que esse tema registra 40 milhões de resultados.
"Segundo essa profecia, ocorreria um alinhamento dos planetas e do sol com o centro da Via Láctea e uma inversão dos pólos magnéticos do campo terrestre. Não vale a pena discutir a base científica dessas afirmações, obviamente falsas", disse Funes no jornal do Vaticano "L'Osservatore Romano".
Funes explicou que em 2003, enquanto participava de um curso de astronomia na Universidade de Tegucigalpa, visitou as ruínas de Copán (Honduras) e constatou a capacidade de observação do espaço dos maias.
Em qualquer caso, prosseguiu Funes, os maias não se perguntavam se a terra ou o sol eram o centro do cosmos, pois estavam mais interessados em encontrar "um desenho repetitivo de observações passadas que pudessem se reproduzir no futuro, já que nessa cultura o tempo tinha uma dimensão cíclica e repetitiva".
O astrônomo refletiu sobre o destino do cosmos e disse que se sabe que o universo começou há cerca de 14 bilhões de anos, que está composto por 4% de matéria ordinária, 23% de matéria escura e 73% de energia escura, e que segundo os dados mais confiáveis, expande-se continuamente.
Se esse modelo está certo, em um futuro muito distante, "falamos de bilhões de bilhões de anos, o universo acabará por se romper", e isto é o único que a cosmologia pode dizer neste momento com uma certa base científica sobre o futuro, acrescentou o jesuíta argentino.
O diretor da Specola Vaticana afirmou que a visão cristã do universo e da história têm um sentido e que no ser humano existe a convicção de que a morte não pode ter a última palavra.
"A cosmologia nos mostra que o universo caminha rumo a um estado final de frio e escuridão e a mensagem cristã nos ensina, pelo contrário, que na ressurreição final, a do último dia, Deus reconstruirá cada homem, cada mulher e todo o universo", ponderou. 

Coreia do Norte desmonta foguete para repará-lo

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A Coreia do Norte desmontou o foguete de longo alcance Unha-3, cujo lançamento está previsto para este mês, com o aparente objetivo de reparar problemas técnicos, informou nesta terça-feira a agência sul-coreana "Yonhap", que cita uma fonte militar.
As últimas imagens de satélite, segundo a fonte, mostram que os técnicos norte-coreanos retiraram as três fases do foguete da base de lançamento de Dongchang-ri, no noroeste do país, para levá-las a instalações de montagem próximas.
"Parece que a Coreia do Norte está tentando solucionar os problemas técnicos" do foguete, acrescentou o militar, um dia depois de Pyongyang ter reconhecido publicamente a necessidade de corrigir erros na primeira fase do projétil.
O oficial sul-coreano considerou que o regime de Kim Jong-un provavelmente seguirá adiante com os preparativos para o lançamento, após completar os supostos trabalhos de reparação.
A Coreia do Norte, que no início de dezembro revelou a intenção de lançar seu foguete entre os dias 10 e 22 deste mês, ampliou ontem esse prazo até o dia 29.
O regime comunista assegura que seu foguete de longo alcance Unha-3 tem fins pacíficos, sendo destinado exclusivamente a colocar em órbita um satélite meteorológico e de pesquisa.
No entanto, Coreia do Sul, Estados Unidos e seus aliados acreditam que o lançamento é um teste encoberto de mísseis e, portanto, violaria duas resoluções da ONU que proíbem a Coreia do Norte de desenvolver essa tecnologia.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nasa divulga imagens noturnas da Terra

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Veja o vídeo no link abaixo:

http://br.noticias.yahoo.com/video/nasa-divulga-imagens-noturnas-da-201100360.html

Cientistas revelam novas imagens da Terra

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 Quarenta anos após tomada a emblemática foto do "planeta azul" os cientistas americanos divulgaram nesta sexta-feira imagens compostas que mostram a beleza da Terra e o esplendor da presença humana com um detalhe sem precedentes.
No dia 7 de dezembro de 1972 quando a cápsula Apollo 17 viajava da Terra rumo à Lua com três astronautas a bordo, cruzou uma estreita faixa de luz diretamente entre o Sol e o planeta.
A Terra apareceu como uma enorme esfera, as areias do Saara plenamente iluminadas, o manto branco da Antártida brilhante, o continente africano, e os véus de nuvens quase em relevo sobre a cor dominante, o azul profundo dos oceanos.
A imagem captada a partir de cerca de 45.500 quilômetros de distância e uma das mais conhecidas no mundo foi usada como bandeira em manifestações pacifistas e pela defes do meio ambiente em todo o planeta.
"Muitos satélites estão equipados para observar a Terra durante o dia, quando o planeta está plenamente iluminado pelo Sol", informou a Nasa em seu portal de internet.
Com um novo sensor a bordo do satélite Suomi, um projeto conjunto da Nasa e a Administração Nacional de Oceano e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês), agora os cientistas podem observar a atmosfera e a superfície da Terra durante a noite.
Combinando as imagens feitas por esses satélites, Nasa e NOAA divulgaram nesta sexta-feira novos retratos da Terra. 

Morre o astrônomo e apresentador de TV britânico Patrick Moore

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O astrônomo e apresentador de televisão britânico da BBC Patrick Moore, morreu neste domingo aos 89 anos, anunciou sua família em um comunicado.
Apresentador do programa "Sky at night", que desde 1957 serviu para popularizar a astronomia na BBC1, ele passou a conduzir as suas transmissões desde 2004 em sua casa, já que não podia mais se deslocar em razão de uma artrite.
Esta longevidade televisiva excepcional --55 anos--, o colocou no livro Guinness dos recordes, lembra o site da BBC, que indica que ele não tinha "intenção de se aposentar".
"Ele se foi em paz esta tarde" em sua casa em Selsey, em West Sussex (sul da Inglaterra), indica o comunicado de seus familiares.
"Após uma breve passagem pelo hospital na semana passada, foi constatado que mais nenhum tratamento poderia ser benéfico para ele", acrescentaram seus parentes, sem indicar que doença sofria.
"Seu desejo era passar seus últimos dias em casa, onde morreu, cercado por seus parentes e ao lado de seu gato Ptolomeu", indica o comunicado.
Patrick Moore não era casado. Ele teve a oportunidade de conhecer Orville Wright, um dos primeiros homens a voar, Yuri Gagarin, o primeiro a ir ao espaço e Neil Armstrong, o primeiro a caminhar na Lua.
"O primeiro homem que irá a Marte provavelmente já nasceu, e nós, provavelmente, já estabelecemos contato com uma outra forma de vida que podemos ver claramente no céu, à noite, da Terra", se entusiasmava o apaixonado astrônomo, em declarações registradas pela BBC na biografia que a rede dedica ao seu apresentador.

Técnico norte-coreano diz que Pyongyang poderia adiar lançamento de foguete

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 O porta-voz do Comitê de Tecnologia Espacial da Coreia do Norte disse neste domingo à agência oficial de notícias "KCNA" que poderia o lançamento de um foguete de longo alcance que o regime deve realizar nos próximos dias poderia ser adiado.
"Nossos cientistas e técnicos estão examinando seriamente a questão de reajustar a data escolhida para o lançamento por alguma razão", explicou o porta-voz à agência estatal, sem apresentar mais dados a respeito.
No dia 1º de dezembro o regime comunista anunciou que lançaria um foguete Unha-3 entre os dias 10 e 22 de dezembro de sua base de Dongchang-ri (noroeste), onde os técnicos finalizavam preparativos para carregar o combustível antes de lançar o projétil, que já está montado na plataforma.
Por sua vez, uma fonte do Governo sul-coreano citada pela agência "Yonhap" disse que Pyongyang pensa em atrasar o lançamento por "problemas técnicos" que se deduzem dos "sinais anormais" verificados desde sábado à tarde em Dongchang-ri através de imagens via satélite, embora não tenha acrescentado mais detalhes.
O regime norte-coreano assegura que a operação é pacífica e pretende pôr em órbita o satélite Kwangmyonsong-3.
No entanto, Coreia do Sul, Estados Unidos e seus aliados acham que na realidade o lançamento esconde um teste relacionado com tecnologia de mísseis balísticos, o que violaria duas resoluções da ONU que proíbem Pyongyang de efetuar atividades deste tipo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nova galáxia descoberta é apelidada de "feijão verde" por sua aparência

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Um astrônomo alemão do Observatório Gemini conseguiu identificar um novo tipo de galáxias, apelidadas de "feijão verde" por sua incomum aparência, informou nesta quarta-feira o Observatório Austral Europeu (ISSO) desde sua sede na cidade de Garching, no sul da Alemanha.
Muitas galáxias têm um buraco negro gigante em seu centro que faz com que o gás de seu entorno brilhe, mas no caso das "feijão verde" não é apenas o centro que brilha, mas toda a galáxia.
Trata-se das maiores regiões radiantes e resplandecentes encontradas até agora e acredita-se que se alimentem por buracos negros no centro da galáxia, muito menos ativos do que o esperado para uma deste tamanho e brilho, segundo o estudo publicado nesta quarta pela revista "The Astrophysical Journal".
A equipe em torno do astrônomo Mischa Schirmer acredita que as regiões incandescentes devem ser um eco de uma fase passada muito mais ativa do buraco negro e que irão obscurecendo paulatinamente à medida que os remanescentes da radiação atravessem a região e saiam ao espaço.
O cientista alemão se surpreendeu quando em uma imagem do Telescópio Canadá França Havaí (CFHT), no Observatório de Mauna Kea, no Havaí (EUA), encontrou um objeto que parecia uma galáxia, mas era de uma cor verde brilhante.
Para descobrir a origem deste incomum brilho, o Observatório solicitou imediatamente usar o telescópio de longo alcance (VLT, por sua sigla em inglês) do Observatório de Cerro Paranal, no Chile.
"Poucos dias após enviar minha proposta, o VLT observava este estranho objeto. Dez minutos após obter os dados no Chile, já tinha eles em meu computador, na Alemanha. Rapidamente orientei totalmente minhas atividades de pesquisa, já que era evidente que tinha encontrado algo realmente novo", explicou Schirmer.
O novo objeto, denominado J224024.1-092748 ou J2240, se encontra na constelação de Aquário e sua luz demorou 3.700 milhões de anos para alcançar a Terra.
Após o descobrimento, a equipe de Schirmer estudou uma lista de milhões de galáxias e encontrou outras 16 com propriedades similares, identificadas depois por observações feitas com o telescópio Gemini Sul como galáxias "feijão verde".
Estas galáxias são tão raras que apenas metade delas estão em um imaginário canto de 1300 milhões de anos luz.
O apelido de "galáxias feijão verde" é dado por seu cor e porque observadas superficialmente, se parecem com as denominadas "galáxias ervilha verde", embora são significativamente de maior tamanho.
A região brilhante da J2240 e das outras "feijão verde" descobertas pela equipe de cientistas é imensa e quase abrange o objeto completo, ao contrário do outro tipo de galáxias, onde estas regiões alcançam no máximo 10% de seu diâmetro.
O estranho brilho verde que chamou a atenção de Schirmer inicialmente se produz quando o oxigênio se ioniza.
"Estas brilhantes regiões são fantásticos bancos de provas para tentar compreender a física das galáxias. É como se pudéssemos colocar um termômetro em uma galáxia muito, muito distante", afirmou o cientista.
Segundo Schirmer, "normalmente estas regiões não são nem muito grandes nem muito brilhantes e só podem ser vistas em galáxias bem próximas".
"No entanto, neste novo tipo de galáxias descoberto, apesar de estar tão longe de nós, são tão grandes e brilhantes, que podem ser observadas com muitos detalhes", precisou.
A aparência das "galáxias feijão verde" é fruto de um centro galático ativo que se está extinguindo e indica uma fase muito fugaz na vida de uma galáxia.
Ecos de luz como os vistos na J2240 permitem aos astrônomos estudarem o processo de extinção dos centros galáticos ativos para compreender mais sobre quando e por que se detém sua atividade e a razão pela qual as galáxias mais jovens mostram tão pouca atividade. 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Rússia restabelece contato com estação espacial

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A Rússia conseguiu restabelecer o contato com seus satélites e com a Estação Espacial Internacional (ISS) depois de consertar um cabo que havia sido cortado perto de Moscou, anunciou nesta quinta-feira a agência espacial russa (Roskosmos).
"O cabo danificado na quarta-feira foi reparado. O contato foi restabelecido e o sistema funciona normalmente", declarou um porta-voz da Roskosmos, Alexei Kuznetsov.

Nasa: perda de contato entre Rússia e ISS não é grave

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A ruptura, nesta quarta-feira, de um cabo externo do Centro Espacial de Moscou, que impediu a comunicação da Rússia com a Estação Espacial Internacional (ISS), não tem gravidade, e o incidente deve ser resolvido em breve, indicou à AFP um porta-voz da Nasa.
"Isso já aconteceu anteriormente e, em geral, não tem impacto algum, já que os russos podem continuar a se comunicar com o laboratório da ISS por meio do sistema de comunicação americano", explicou Josh Byerly, porta-voz do Centro Espacial Johnson, em Houston (Texas, sul dos Estados Unidos).
"Eles vão restabelecer o contato nas próximas horas", acrescentou.
Fontes do setor espacial russo, citadas por agências de notícias na Rússia, indicaram que o país havia perdido o contato com seus satélites e não podia enviar comandos à ISS em razão da ruptura de um cabo.
Segundo a agência estatal Ria Novosti, citando uma fonte anônima, o Centro Espacial russo "não tem mais a capacidade de comandar à distância os satélites civis, nem o segmento russo da Estação Espacial Internacional". Contudo, "ainda é capaz de ver a equipe e se comunicar com ela", de acordo com a mesma fonte.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Astrônomos revelam origem de formas simétricas das nebulosas

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Astrônomos descobriram a origem das surpreendentes formas simétricas das nebulosas planetárias, graças ao potente telescópio VLT do observatório Paranal, situado no norte do Chile, informou nesta quinta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).
Os astrônomos do ESO realizaram um estudo da luz que emana da estrela central de uma nebulosa planetária, que consiste em uma bolha brilhante de gás em torno de anãs brancas (estrelas parecidas com Sol mas na etapa final de suas vidas), informou o Observatório Austral.
A análise, baseada na nebulosa 'Fleming 1', revelou que em seu centro estão duas estrelas anãs orbitando uma a outra a cada 1,2 dia, que lançam e controlam jatos de raios de luz que formam as formas simétricas destas nebulosas.
"Graças a nossos modelos e observações pudemos examinar este incomum sistema com detalhes, chegando diretamente ao coração da nebulosa, e descobrimos este par de estrelas que se encontram milhares de vezes mais próximas", declarou Henri Boffin, astrônomo do ESO e líder da equipe que fez a descoberta.
"Este é o caso mais completo até agora de uma estrela binária central para a qual as simulações preveram corretamente como deu forma à nebulosa que a rodeava, e com uma forma realmente espetacular", disse Brent Miszalski, um dos autores do estudo.
A importante descoberta confirma a teoria dos astrônomos sobre como se controla a espetacular e simétrica aparência do material lançado pelas nebulosas.
Paranal é um potente observatório operado pelo ESO que está situado a 2.600 metros de altitude, próximo a Antofagasta (1.361 km ao norte de Santiago), e que abriga o Very Large Telescope (VLT), considerado o telescópio ótico mais avançado do mundo.

Arianespace adia lançamento de satélite brasileiro e outro europeu

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O consórcio aeroespacial europeu Arianespace anunciou nesta sexta-feira que atrasará 24 horas o lançamento programado para hoje de um foguete Ariane-5 carregado com um satélite de comunicações brasileiro, que dará cobertura a Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu.
O adiamento se deve a que "as condições meteorológicas são desfavoráveis" no Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, de onde a nave decolará, informou Arianespace mediante um comunicado.
O lançamento será tentado de novo na noite de sábado para domingo, acrescentou Arianespace, que soma assim 50 decolagens com sucesso de sua nave Ariane 5.
Em seu interior, o foguete transportará o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, oferecerá durante mais de 16 anos cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina, ou seja, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador. O novo satélite substituirá o Brasilsat B3.
Além disso, a nave carregará o Eutelsat 21B, um satélite europeu de cerca de cinco toneladas de massa fabricado pela Thales Alenia Space com 40 repetidores de banda Ku que oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais através de Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia Central durante 15 anos.
O lançamento do Ariane 5 será o sexto e penúltimo do ano para o consórcio espacial europeu. EFE

Adiado lançamento do Ariane 5 com satélite brasileiro a bordo

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O lançamento do foguete espacial Ariane 5, com dois satélites a bordo, um deles da operadora brasileira Star One, previsto para a noite desta sexta-feira a partir de Kourou, na Guiana Francesa, foi adiado em 24 horas devido às condições meteorológicas desfavoráveis, indicou em um comunicado a Arianespace.
"A Arianespace decidiu adiar em 24 horas o lançamento do voo Ariane 210 que deve colocar em órbita geoestacionária os satélites de telecomunicações Eutelsat 21 B e Star One", indica a empresa no comunicado.
Se o tempo não impedir, o lançamento será efetuado no sábado, 10 de novembro, entre 18h05 e 19h51, hora local.
O Ariane 5 deve colocar em órbita o Star One C3, um satélite da filial da Embratel, e o satélite de comunicações europeu Eutelsat 21 B.

China lançará nova nave espacial tripulada em junho de 2013

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A China lançará uma nova missão espacial tripulada no início de junho do próximo ano, afirmou neste sábado o "número dois" do programa de missões espaciais tripuladas do país, Niu Hongguang.
Segundo declarações de Niu durante o 18º Congresso do Partido Comunista da China (PCCh) e citadas pela agência de notícias estatal "Xinhua", a missão Shenzhou 10 contará com uma tripulação de dois astronautas homens e uma mulher, como ocorreu com sua predecessora, a Shenzhou 9, neste ano.
Ainda de acordo com ele, a tripulação a bordo do Shenzhou 10 deverá chegar ao módulo de laboratório espacial Tiangong 1. A missão será a quarta tripulada e realizada por astronautas chineses, e a segunda com a participação de uma mulher.
Após as viagens efetuadas em 2003 e 2005 e um passeio espacial em 2008, em junho deste ano, os astronautas Liu Yang, Jing Haipeng e Liu Wang, todos pilotos das forças armadas chinesas, completaram com sucesso a missão Shenzhou 9, de dez dias no espaço.
Durante essa missão, a astronauta Liu e seus companheiros desenvolveram uma série de experiências científicas e testes técnicos no "Tiangong 1" ("Palacio do Paraíso 1").
O objetivo do programa espacial chinês é transformar esse módulo em uma estação espacial em 2020.
Segundo dados oficiais, no final de 2011 a China havia enviado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites, ficando em segundo lugar em número de lançamentos, atrás apenas da Rússia. EFE

Arianespace lança satélite brasileiro de telecomunicação em órbita

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Um foguete Ariane-5 lançado do Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, colocou em órbita neste sábado um satélite brasileiro de telecomunicação, que dará cobertura ao Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu, informou o consórcio aeroespacial Arianespace.
A decolagem do foguete ocorreu às 19h05 (de Brasília), acrescentou o lançador, que alcançou 51 decolagens de sucesso com sua nave Ariane 5.
O lançamento estava previsto originalmente para ocorrer na sexta-feira, mas acabou sendo atrasado em 24 horas por conta de condições meteorológicas desfavoráveis.
No interior do foguete estava o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, o satélite poderá oferecer cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina - Colômbia, Peru, Bolívia e Equador - por mais de 16 anos.
Além do novo satélite brasileiro, que substituirá o Brasilsat B3, a nave também levava o Eutelsat 21B, um satélite europeu de umas cinco toneladas de massa, fabricado pela Thales Alenia Space e com 40 repetidores de banda Ku.
Com uma capacidade maior do que a do brasileiro, o satélite europeu oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais na Europa, no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia Central por 15 anos.
O bem-sucedido lançamento do Ariane 5 foi o sexto e também o penúltimo do ano, concluiu a Arianespace. EFE

Austrália viverá eclipse total do Sol na quarta-feira

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Na próxima quarta-feira (local), durante três horas, a Austrália viverá um processo de eclipse total do Sol.
O espetáculo começará na terça-feira às 20H35 GMT (18H35 de Brasília), ou seja, na quarta-feira após o amanhecer na Austrália, quando a lua ocultará o sol para os habitantes dessa parte do planeta.
O fenômeno só será visível desde as vastas zonas despovoadas do Pacífico Sul.
Na hora prevista, a sombra da Lua começará a estender-se sobre o Parque Nacional de Garig Gunak Barlu, a 250 quilômetros ao leste de Darwin (norte da Austrália), disse Fred Espenak, especialista mundial em eclipses da NASA. A continuação da sombra lunar se deslocará ao leste, através do Golfo de Carpentária.
Na Austrália, caso o tempo permita, os espectadores poderão contemplar dois minutos de eclipse total.
Totalmente oculto pela Lua, o Sol ficará reduzido a um disco negro com uma auréola dourada: sua atmosfera externa, que se estende por vários milhões de quilômetros. As estrelas também serão vistas em pleno dia através de um fundo de céu azul anil.
Os habitantes de Papua Nova Guiné, do extremo leste da Indonésia, da metade sul da Austrália e toda a Nova Zelânda poderão desfrutar de um eclipse parcial. A Polinésia, no sul do Chile e da Argentina, também poderá apreciar ligeiramente este fenômeno.
Após um périplo de 14.500 km através do hemisfério sul, o eclipse terminará às 23H48 GMT (21H48 de Brasília) a cerca de 800 km ao oeste do Chile.
Os eclipses totais do Sol são raros e só podem ser observados de um mesmo ponto da Terra uma vez a cada 410 anos no hemisfério norte e a cada 540 no hemisfério sul.

Astrônomos descobrem novo exoplaneta potencialmente habitável

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Uma equipe internacional de astrônomos descobriu um novo planeta fora do sistema solar que poderia ser habitável, do ponto de vista da distância que o separa de sua estrela, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira na revista científica Astronomy and Astrophysics.
O exoplaneta, batizado HD 40307g, cujo descobrimento amplia a crescente lista deste tipo de astros, gira em torno de sua estrela HD 40307 a cada 200 dias, e entra na categoria dos conhecidos como "super-Terra".
Ele está situado relativamente próximo a nosso planeta, a uma distância de 42 anos-luz (um ano luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) e conta com sete vezes a massa da Terra.
A estrela HD 40307, uma anã vermelha menor que o Sol e menos quente, emite raios de luz laranja. Conta, além disso, com outros dois planetas, contudo, estes, ao contrário do HD 40307g, estão próximos demais para que a água permaneça em estado líquido.
"HD 40307 é uma velha estrela anã perfeitamente estável e, portanto, não há razão alguma pela qual o planeta HD 40307g não pudesse manter condições que permitissem a existência de vida", disse Guillem Anglada-Escudé, da Universidade de Göttingen na Alemanha, um dos coautores do estudo, publicado online no site arxiv.org/archive/astro-ph.
O próximo passo após esta descoberta é utilizar potentes telescópios para observar diretamente o exoplaneta.
Segundo os cientistas, será necessário um grande número de observações para confirmar todas as similaridades do astro com a Terra.
O estudo mostrou que a distância entre o planeta e sua estrela é similar à do Sol e da Terra e que é provável que o planeta gire sobre seu eixo, o que criaria um ciclo de dia e noite similar ao nosso.
Até o momento já foram encontrados 864 exoplanetas fora de nosso sistema solar desde 1995 utilizando equipamentos de alta potência, como o telescópio Kepler, lançado em março de 2009 para buscar planetas semelhantes à Terra.
A maioria dos 846 planetas conta com uma massa superior à da Terra.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Arianespace adia lançamento de satélite brasileiro e outro europeu

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 O consórcio aeroespacial europeu Arianespace anunciou nesta sexta-feira que atrasará 24 horas o lançamento programado para hoje de um foguete Ariane-5 carregado com um satélite de comunicações brasileiro, que dará cobertura a Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu.
O adiamento se deve a que "as condições meteorológicas são desfavoráveis" no Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, de onde a nave decolará, informou Arianespace mediante um comunicado.
O lançamento será tentado de novo na noite de sábado para domingo, acrescentou Arianespace, que soma assim 50 decolagens com sucesso de sua nave Ariane 5.
Em seu interior, o foguete transportará o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, oferecerá durante mais de 16 anos cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina, ou seja, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador. O novo satélite substituirá o Brasilsat B3.
Além disso, a nave carregará o Eutelsat 21B, um satélite europeu de cerca de cinco toneladas de massa fabricado pela Thales Alenia Space com 40 repetidores de banda Ku que oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais através de Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia Central durante 15 anos.
O lançamento do Ariane 5 será o sexto e penúltimo do ano para o consórcio espacial europeu. EFE

Astrônomos revelam origem de formas simétricas das nebulosas

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Astrônomos descobriram a origem das surpreendentes formas simétricas das nebulosas planetárias, graças ao potente telescópio VLT do observatório Paranal, situado no norte do Chile, informou nesta quinta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).
Os astrônomos do ESO realizaram um estudo da luz que emana da estrela central de uma nebulosa planetária, que consiste em uma bolha brilhante de gás em torno de anãs brancas (estrelas parecidas com Sol mas na etapa final de suas vidas), informou o Observatório Austral.
A análise, baseada na nebulosa 'Fleming 1', revelou que em seu centro estão duas estrelas anãs orbitando uma a outra a cada 1,2 dia, que lançam e controlam jatos de raios de luz que formam as formas simétricas destas nebulosas.
"Graças a nossos modelos e observações pudemos examinar este incomum sistema com detalhes, chegando diretamente ao coração da nebulosa, e descobrimos este par de estrelas que se encontram milhares de vezes mais próximas", declarou Henri Boffin, astrônomo do ESO e líder da equipe que fez a descoberta.
"Este é o caso mais completo até agora de uma estrela binária central para a qual as simulações preveram corretamente como deu forma à nebulosa que a rodeava, e com uma forma realmente espetacular", disse Brent Miszalski, um dos autores do estudo.
A importante descoberta confirma a teoria dos astrônomos sobre como se controla a espetacular e simétrica aparência do material lançado pelas nebulosas.
Paranal é um potente observatório operado pelo ESO que está situado a 2.600 metros de altitude, próximo a Antofagasta (1.361 km ao norte de Santiago), e que abriga o Very Large Telescope (VLT), considerado o telescópio ótico mais avançado do mundo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Astronautas americanos na Estação Espacial Internacional já votaram, diz Nasa

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 Os astronautas americanos Sunita Williams e Kevin Ford, tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS), votaram antecipadamente nas eleições presidenciais dos EUA - que estão sendo realizadas nesta terça-feira - quando se preparavam para ir ao espaço, informou a Nasa.
Segundo a agência espacial americana, Sunita Williams, comandante da tripulação de seis pessoas na ISS, um complexo que orbita a 390 quilômetros da Terra, e o especialista de missão Kevin Ford votaram direto da Rússia, onde se alistavam para ir ao espaço.
Williams votou em julho, antes de partir em direção à ISS, enquanto Ford votou há um mês, antes de se juntar à tripulação orbital da ISS.
Nesta terça-feira, os americanos decidem se reelegem por mais quatro anos o atual presidente, o democrata Barack Obama, ou se entregam a Casa Branca ao seu oponente republicano, o ex-governador e empresário Mitt Romney.
Uma lei promulgada em 1997 no Texas (EUA.), onde se encontra o Centro Espacial Johnson de controle de missões da ISS, autorizou o voto dos astronautas que se encontram no espaço. Esse é o caso de David Wolf, que emitiu seu voto enquanto estava na estação espacial russa Mir.
De acordo com a Nasa, poucos astronautas votaram do espaço, como Michael Fincke na eleição presidencial de 2008.
O porta-voz da Nasa no Centro Espacial Johnson, Jay Bolden, também ressaltou que os astronautas têm a opção de enviar seu voto ao controle da missão.
"É um voto seguro, que depois é enviado diretamente às autoridades eleitorais", acrescentou Bolden em declarações ao site "Space.com".
No pleito de hoje, os americanos também renovarão todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes e um terço das 100 que compõem o Senado, além da escolha dos governadores de 11 estados e dois territórios livres associados (Porto Rico e Samoa). EFE

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Serviço da Nasa avisa quando estação espacial é visível

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O turismo espacial ainda é um sonho para a maioria dos mortais, mas para os interessados em observar a Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), a Nasa está pronta para ajudar.
Para comemorar os 12 anos em que os astronautas vivem e trabalham no laboratório espacial em órbita, a Nasa lançou, nesta sexta-feira, um serviço que informa aos interessados quando a ISS é visível.
Aqueles que se cadastrarem receberão um e-mail ou mensagem de texto com algumas horas de antecedência. No momento informado, pode-se sair de casa e olhar para o céu, sem a necessidade de qualquer equipamento especial.
"É impressionante ver a estação espacial voar acima de nós e perceber que o homem construiu um complexo orbital que pode ser visto da Terra por quase todos os que respeitarem o momento indicado", comentou William Gerstenmaier, administrador associado da Nasa para a exploração humana e operações.
A ISS costuma ser visível ao amanhecer ou entardecer, quando a Lua é o corpo celeste mais luminoso, assinala a Nasa. A estação é vista como um ponto de luz que se move rapidamente, semelhante a Vênus.
O serviço Spot the Station está disponível para todos, afirma a agência, segundo a qual a trajetória da estação cobre mais de 90% da população terrestre. O cadastro deve ser feito na página spotthestation.nasa.gov.

Astronautas começar a fechar vazamento de amoníaco na ISS

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 A astronauta americana Sunita Williams e o japonês Akihiko Hoshide começaram nesta quinta-feira uma caminhada espacial não prevista no programa de sua missão para fechar um vazamento de amoníaco em um radiador da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
"Os astronautas abriram a escotilha exterior às 10h29 (horário de Brasília)", informou em Moscou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia.
Os dois ocupantes da plataforma orbital permanecerão no exterior da ISS durante aproximadamente seis horas e meia no que a Nasa descreveu como uma atividade rotineira que não traz grandes dificuldades, segundo as agências russas.
O amoníaco é um elemento fundamental que circula através dos sistemas externos de controle térmico da estação para esfriar e manter na temperatura adequada a eletrônica e outros sistemas da estação.
O objetivo da atividade extraveicular de hoje é precisamente fechar a fuga do sistema de esfriamento que se encontra no exterior do segmento americano da estação.
A princípio, a caminhada espacial estava prevista para 2013, mas a Nasa mudou de planos após detectar um aumento no vazamento que, segundo calcularam os controladores de voo, poderia afetar o funcionamento do canal gerador de eletricidade 2B no final do ano.
O gerador tem capacidade para alimentar um grande número de componentes da estação e se ficasse fora de serviço poderia provocar um superaquecimento nos sistemas que afetaria todo o complexo espacial.
Esta é a terceira saída que Williams e Hoshide realizam durante a atual missão, quando inicialmente só tinham previsto realizar uma em agosto para substituir um comutador de energia elétrica. EFE

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Nasa afirma que Ártico encolhe, enquanto a Antártida se expande

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 Os satélites da Nasa (agência espacial americana) mostraram dois fenômenos opostos ao detectar que a camada de gelo do Ártico diminui, enquanto a Antártida se expande, segundo um estudo publicado nesta terça-feira.
"Houve um aumento geral na camada de gelo marinho na Antártida, que é o contrário do que acontece no Ártico", afirmou Claire Parkinson, cientista do Centro Goddard da Nasa e autora principal do estudo.
A Nasa indica que entre 1978 e 2010 a extensão da Antártida cresceu em 17 mil quilômetros quadrados a cada ano, mas "esta taxa de crescimento não é tão grande como a diminuição no Ártico", disse a cientista, destacando a diferença geografia que têm os pólos da Terra.
Segundo os dados do estudo, a extensão da camada de gelo do Oceano Ártico em setembro de 2012 era de 3,40 milhões de quilômetros quadrados abaixo da média calculada entre setembro de 1979 a 2000, ou seja, que a área de gelo perdido equivale a aproximadamente duas vezes o Alasca.
O Oceano Ártico está rodeado pela América do Norte, a Groenlândia e a Eurásia, grandes massas de terra que apanham a maioria do gelo que se concentra e se retira ciclicamente segundo a época do ano.
Porém, uma grande parte do gelo mais antigo desapareceu nas últimas três décadas e a cobertura do gelo de verão ficou exposta à água escura do oceano, que absorve a luz solar e se aquece, o que leva à perda de mais gelo.
Pelo contrário, a Antártida é um continente rodeado de águas abertas que permitem ao gelo marinho expandir-se durante o inverno, mas também oferecem menos proteção durante a temporada de degelo.
A maior parte da coberta gelada do Oceano Austral cresce e se retira a cada ano, dando lugar a pouco gelo marinho perene na Antártida.
Os autores do estudo acreditam que o padrão misto de crescimento do gelo e a perda de gelo ao redor do Oceano Antártico poderiam ocorrer devido a mudanças na circulação atmosférica.
"O clima não muda de maneira uniforme. A Terra é muito grande e a expectativa, sem dúvida, seria que houvesse mudanças diferentes nas distintas regiões do mundo", comentou Claire, ressaltando que a descoberta não desaprova a teoria da mudança climática.
Segundo a Nasa, este estudo, que usou dados de altimetria laser do satélite ICESat, é o primeiro a calcular a espessura do gelo marinho no Oceano do Sul inteiro a partir do espaço. EFE

Buraco na camada de ozônio sobre Antártida em 2012 foi segundo menor em 20 anos

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Imagem da Nasa mostra dois momentos do buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, em setembro de 2002 (D) e em 2001
                 
O buraco na camada de ozônio sobre a Antártida, que se forma anualmente entre setembro e outubro, foi em 2012 o segundo menor em 20 anos devido a temperaturas menos frias, informou esta quarta-feira a Agência Americana Oceanográfica e Atmosférica (NOAA).
Sua superfície média foi de 17,9 milhões de km2, detalhou a NOAA (na sigla em inglês), que estabelece estas medições graças a um satélite da Nasa.
"As temperaturas foram um pouco mais quentes este ano na alta atmosfera, sobre a Antártida, o que permitiu uma destruição menor do ozônio em comparação com o ano passado", explicou Jim Butler, do laboratório de pesquisas sobre o sistema terrestre da NOAA.
O buraco de ozônio na Antártida alcançou este ano um máximo para a estação em 22 de setembro, com 21,2 milhões de km2, o que equivale à superfície de Estados Unidos, Canadá e México somados.
Comparativamente, o maior buraco medido nesta camada teve extensão de 29,9 milhões de km2 no ano 2000.
O buraco começou a se formar a cada ano nos pólos desde a década de 1980 devido aos componentes clorados (clorofluocarbonos, conhecidos como CFC) usados pelo homem no sistema de refrigeração e aerossóis.
A produção de CFC foi agora reduzida praticamente a zero, graças ao protocolo internacional firmado em 1985 em Montreal, mas estas substâncias químicas persistem muito tempo na atmosfera.
O ozônio, uma molécula composta de três átomos de oxigênio, se forma na atmosfera, onde filtra os raios ultravioleta do sol que danificam a vegetação e podem provocar câncer de pele. O frio intenso se mantém como fator principal deste escudo natural.
Sob o efeito do frio, o vapor d'água e as moléculas de ácido nítrico se condensam para formar nuvens nas camadas baixas da estratosfera. Nestas nuvens se forma cloro, o que contribui para a destruição do ozônio.
Apesar da aplicação do Protocolo de Montreal há mais de duas décadas, talvez seja necessário passar 10 anos mais antes que se comece a regenerar a camada de ozônio da Antártida, segundo cientistas do NOAA.
Paul Newman, cientista deste organismo, calcula que a camada de ozônio da Antártida não recuperará seus níveis de princípio dos anos 1980 antes de 2060.

Nuvem de lixo espacial pode ameaçar ISS

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Uma nuvem de lixo espacial formada depois da explosão, este mês, da unidade de aceleração de um foguete Proton-M, pode representar uma ameaça à Estação Espacial Internacional (ISS), informou nesta quinta-feira uma fonte do setor espacial russo, citada pela agência Interfax.
A unidade de aceleração russa explodiu em 16 de outubro passado. O foguete portador Proton-M, lançado em agosto foi incapaz de colocar em órbita dois satélites de telecomunicações por causa da falha técnica.
A nuvem é uma das maiores dos últimos anos e se soma a outros milhares de dejetos que já flutuam na órbita terrestre, um fenômeno que preocupante para os satélites e a Estação Espacial Internacional.
Segundo a Nasa, mais de 21.000 dejetos de mais de 10 centímetros flutuam atualmente no espaço.

Nave com três astronautas acopla com ISS

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Um foguete russo Soyuz com três astronautas a bordo - dois russos e um americano - acoplou com sucesso, nesta quinta-feira, com a Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou o Centro Russo de Controle de Voos Espaciais (TSUP), nos arredores de Moscou.
O Soyuz TMA-06M, que transportava os russos Oleg Novitski e Evgueni Tarelkin, além do americano Kevin Ford, se acoplou às 12h29 GMT (09h29 locais) à ISS, onde os três astronautas realizarão uma missão de quatro meses, informou o centro, citado pela agência de notícias oficial Itar-Tass.
Os astronautas decolaram na terça-feira da base espacial russa de Baikonur, nas estepes do Cazaquistão.
Com sua chegada à ISS, os três homens se somam ao americano Sunitha Williams, ao russo Yuri Malenchenko e ao japonês Akihiko Hohide, que chegaram à estação em julho e devem voltar à Terra em meados de novembro.
A Rússia é o único país capaz de levar astronautas para a ISS depois que, em janeiro de 2011, foi aposentado o último ônibus espacial americano.
No entanto, há pouco mais de um ano, viveu uma série de fracassos no setor espacial, que levou à perda de vários satélites e outros aparelhos, especialmente uma nave de carga que devia abastecer a ISS.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Nirgal Vallis - Faixas na areia

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Nirgal Vallis foi um dos primeiros canais de ser reconhecido, quando a Mariner 9 realizado o primeiro mapeamento orbital em 1972. Mapeados como Hesperian em idade, acaba de Noé em idade planaltos cheios de crateras apenas algumas centenas de quilômetros a oeste da grande via fluvial. Ele tem uma aparência impressionante, diferente da maioria dos outros canais de escoamento. O canal bem definido principal tem curtas, curtas tributários que se estendem até o deserto de cada lado e termina abruptamente. O sistema tributário não é dendrítica, no sentido de olhar como uma árvore frondosa, mas sim, os afluentes parecem pequenos ramos coladas sobre uma haste principal. Este padrão de vales laterais grossas não é típico de drenagem da água de escoamento através de uma superfície alargada, como em redes de vales, nem se ajusta ao padrão de um canal tal como a Ares Vallis, onde a água parece ter origem, principalmente, numa zona fixa de colapsada , terreno caótico. Que fonte de água, então, explica o padrão de canal que erodiu Nirgal Vallis?

O padrão observado em Nirgal Vallis é reconhecível na Terra em vales que têm crescido por um processo chamado de águas subterrâneas minando. Lembre-se que, assim como gelo no solo refere-se ao gelo subterrâneo, a água subterrânea se refere a água subterrânea. É o oposto de água de superfície, ou escoamento de chuva intensa ou neve derretida. Como usado na Terra, minando refere-se a um processo de colapso gradual da margem de um rio ou encosta como vazamentos de água subterrânea para fora. Imagine uma mola no lado de uma colina. Água escorre para fora da primavera e corrói um rego pequeno. Aos poucos, a água leva embora as partículas do solo, comer de volta para a pista e remover o suporte para a encosta acima da mola. Que parte do morro pode desabar. A primavera é enterrado no início, mas aos poucos a água trabalha o seu caminho para fora, formando uma nova primavera e iniciar o processo novamente. A água continua corroendo mais para trás no morro. Portanto, a água subterrânea sapping pode ampliar um vale sem qualquer tempestade ou de pleno direito escoamento floodlike.

Areia e poeira tendem a se acumular em Marte baixos pontos cratera-pisos, canyons, vales e rios. Uma vez que sopra um grão de areia sobre uma borda em uma depressão, como um vale ou uma cratera, é difícil obtê-lo de volta. Como resultado, Nirgal Vallis mostra uma pista impressionante de dunas em execução no centro do leito antigo.

Syrtis Major - O misterio do solo marciano

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Syrtis Major espelha toda a história da mudança idéias na exploração de Marte. Foi a primeira marca registrada da Terra, espiado por Huygens em 1659 em 28 de novembro (a data destinada a aparecer novamente na história do planeta, 305 anos mais tarde, como a data de lançamento da primeira sonda a Marte sucesso, Mariner 4) . Huygens esboçou um triângulo irregular escuro apontando para o norte-sobre tudo o que podia ver em Marte com o seu telescópio bruto. Quando a próxima geração de observadores telescópicos começou a mapear manchas mais escuras em Marte, triângulo escuro Huygens era tão proeminente que todos os primeiros observadores podiam ver. Mais tarde observadores cronometrado quando Syrtis Terra Maior enfrentou e então calculado todo o caminho de volta para horários Huygens do mesmo fenômeno, o que lhes permitiu calcular o período de rotação de Marte com extrema precisão. Por esta razão, alguns astrônomos apelidaram o Mar Hourglass.

Se as áreas escuras são simplesmente cascalhos mais escuras e as áreas claras são em pó, ferrugem-resistido poeira e areia, então porque não ter o marciano acaba misturado os materiais escuros e claros para a produção de um planeta uniformemente bronzeado? Por que não ter as rochas escuras tudo foi coberto por poeira brilhante pelo vento? As respostas parecem estar em uma competição permanente entre resistência da rocha antiga, que produz poeira, luz e produção de frescos, superfícies rochosas escuros (por exemplo, por erupção de lavas).

A área de baixa densidade de crateras tornando-se mais de Syrtis Major é uma enorme montanha, baixo cônica subindo cerca de 2 quilômetros para as caldeiras de cúpula. Esta descoberta oferece uma pista sobre por que Syrtis Major fica escuro. A cor marrom cinza escuro vem do lava basáltica que compõem grande parte do vulcão. Tão rápido quanto isso pode ser resistida ao brilhante solo vermelho pelo vento, gelo, umidade, ou outros agentes atmosféricos, os fortes ventos predominantes explodir os solos, expondo basalto mais fresco. Em tempos modernos geológicos, pelo menos, Syrtis Major é uma área de auto-renovação escuro com mutáveis ​​empoeirados depósitos windblown arrastando em várias direções, variando em forma um pouco de década para década no capricho do vento.

Hellas Basin - Marte

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Uma cicatriz de Impacto gigante

O mais velho marciano relevo, que datam do período de Noé, são áreas da crosta primordial, crateras, cobrindo cerca de um terço do planeta. No meio do crateras sul terras altas, o padrão de aleatório cratera Pocking-é interrompido por um enorme, característica brilhante circular. Esse recurso é facilmente visível em telescópios de tamanho modesto, incluindo escopos de quintal "construídas por amadores. Por esta característica proeminente, Schiaparelli escolheu os nomes de Hellas, depois de o antigo nome para a Grécia.

Mariner 9 revelou que a área clara é o chão poeirento de uma bacia de impacto enorme, cerca de 1.700 km (1.100 milhas ou) em todo-sobre a distância entre Nova York e Des Moines, Iowa, com uma estrutura de borda muito erodidas e depósitos em camadas cobrindo parte do piso. O piso largo recebido o nome topográfico Hellas Planitia. A bacia de impacto refere-se à forma gigante de uma cratera de impacto, geralmente maiores que 500 km de diâmetro e com uma estrutura diferente do que as características de impacto menores. Os mais bem preservadas têm um padrão de borda olho de boi de concêntricos falésias com falhas e fraturas radiais, não ao contrário de um buraco de bala no vidro da placa, formado como a crosta planetária responde ao choque esmagadora da explosão de impacto. A seqüência cheia de crateras, de pequeno a grande, começa com simples em forma de taça crateras, depois de 20 km escala crateras com montanhas centrais, em seguida, a ampliação da montanha central em um anel de picos, e finalmente uma de pleno direito, 1,000 km-escala, bacia multi-anel.

Cydonia - Marte

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Camadas enormes de material formaram em algumas áreas de Marte, e em alguns lugares eles foram despojados de novo. Isso se aplica mais amplas regiões de Marte, onde os restos erodidos de antigos depósitos sedimentares agora como mesas isoladas. A fronteira de terras altas do sul e do norte da planície planície está cheia deste tipo de terreno, como se as terras altas foram erodidos para trás e dissecado em planaltos e vales. Um exemplo notório é uma extensão de planícies e colinas isoladas, quebrados chamada Cydonia, depois de um antigo porto na ilha de Creta.

Cydonia está em cerca de latitude 32 ° N e 42 ° N, onde as terras altas de crateras da Terra Meridiani e Arábia dividir-se em planícies mais baixas de Acidalia e Chryse. Quebra-se é um termo adequado. A área é um pouco como terreno caótico megascale, onde as terras altas velho e depósitos de sedimentos foram esculpidas em blocos, talvez por fraturamento combinado e erosão hídrica. Algumas das planícies do norte pode ter sido seafloors antigos ou leitos de lagos, cobertos por sedimentos e depois lavas acumulando centenas de metros de profundidade. Mais tarde, essas camadas começou a ser retirado, deixando montes remanescentes. O que vemos agora são massas remanescentes de sedimentos em camadas espalhadas por toda a área, muitas vezes mostrando planos, camadas de cúpula resistentes, ou CapRock. Muitas vezes, podemos ver que a camada de capa rochosa é uma superfície de crateras de idade, provando que as superfícies de cúpula antigos, assim, marcar fragmentos preservados de sequeiro, uma vez planícies extensas crateras algumas centenas de metros acima da superfície presente. Estas planícies deve ter sido exposto para centenas de milhões de anos para acumular a densidade cratera observado antes de erosão cortado em-los e reduzi-los para mesas independentes. Algumas das camadas pode ser CapRock lava velhos que se formaram em superfícies mais fracos, o que explicaria a sua resistência à erosão. Entre algumas das outras mesas, a camada caprock erodiu através, produzindo cimeiras mesa com rochedos quebrados, poços, e pedregulhos.

A geografia não é diferente da área de Four Corners do sudoeste americano, onde o Planalto do Colorado corroeu volta, deixando mesas isoladas, muitas vezes cobertos por camadas Caprock resistentes, como as famosas mesas de Monument Valley, imortalizados em qualquer número de início filmes de faroeste.


O frenesi de Rosto

A área de Cydonia tem sido objecto de uma perda de tempo, deliberadamente orquestrada e frenesi pseudocientífica sobre uma das mesas. Acima de tudo, o incidente ilustra as fraquezas da vida do século XX, na presença dos meios de comunicação poderosos, mas medíocre. Tudo começou em 1970, quando as câmeras Viking fotografou uma das mesas mais erodidas Cydonian em um momento do dia em que sombras na cúpula bruto produzido um padrão de rosto-como petróleo bruto, com duas pequenas sombras fazendo os olhos, e sombra vale mais fazendo outra uma boca. Sacode na equipe Viking, seguindo tendência cientistas planetários 'apelidos para lunáticos, nomeou esta colina a Face em Marte.

O problema foi que um bando de editores de tablóides, promotores e naturalistas amadores tomou este apelido a sério ... ou fingiu.

O que as pessoas esqueceram no frenesi rosto é que a erosão muito comumente produz formações geológicas que sob iluminação certa ou em ângulos de visão parecem certos rostos, bebês, caveiras, ou outras características similares. De fato, inúmeras formações na Lua já são conhecidos por observadores amadores por apelidos diferentes. Certos observadores telescópicos em 1800 ainda trabalhou-se até sobre uma cidade supostamente lunar com bastiões-que retangulares acabou por ser apenas uma massa de colinas com falhas. Você só precisa olhar para o design para o trimestre de 2000 americano de New Hampshire para ver um recurso americano famoso natural, o Velho da Montanha. Este perfil de penhasco modesto de carrega uma semelhança com o rosto enrugado de um senhor mais velho. No entanto, ninguém afirma que alienígenas estavam correndo ao redor da Nova Inglaterra um milhão de anos atrás!


Nave Soyuz decola rumo à Estação Espacial Internacional

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A nave espacial russa Soyuz, com três astronautas a bordo, foi lançada nesta terça-feira do Cosmódromo de Baikonur, nas estepes do Cazaquistão, com destino à Estação Espacial Internacional (ISS).
Os russos Oleg Novistki e Evgueni Tarelkin e o americano Kevin Ford estão a bordo do voo que inicialmente aconteceria no dia 15, mas teve de ser adiado por causa de reparos técnicos, segundo a agência espacial russa.
Para os dois astronautas russos é a primeira viagem ao espaço, enquanto o americano já viajou em 2009 à ISS com uma nave de seu país.
Os três se reunirão com a americana Sunitha Williams, com o russo Iuri Malentchenko e o japonês Akihiko Hoshide, os astronautas que já se encontram na ISS.
A Rússia agora é o único país capaz de enviar astronautas à ISS desde que, em 2011, os Estados Unidos aposentaram definitivamente suas naves espaciais.

Nasa afirma que Ártico encolhe, enquanto a Antártida se expande EFE – 12 horas atrás

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Washington, 23 out (EFE).- Os satélites da Nasa (agência espacial americana) mostraram dois fenômenos opostos ao detectar que a camada de gelo do Ártico diminui, enquanto a Antártida se expande, segundo um estudo publicado nesta terça-feira.
"Houve um aumento geral na camada de gelo marinho na Antártida, que é o contrário do que acontece no Ártico", afirmou Claire Parkinson, cientista do Centro Goddard da Nasa e autora principal do estudo.
A Nasa indica que entre 1978 e 2010 a extensão da Antártida cresceu em 17 mil quilômetros quadrados a cada ano, mas "esta taxa de crescimento não é tão grande como a diminuição no Ártico", disse a cientista, destacando a diferença geografia que têm os pólos da Terra.
Segundo os dados do estudo, a extensão da camada de gelo do Oceano Ártico em setembro de 2012 era de 3,40 milhões de quilômetros quadrados abaixo da média calculada entre setembro de 1979 a 2000, ou seja, que a área de gelo perdido equivale a aproximadamente duas vezes o Alasca.
O Oceano Ártico está rodeado pela América do Norte, a Groenlândia e a Eurásia, grandes massas de terra que apanham a maioria do gelo que se concentra e se retira ciclicamente segundo a época do ano.
Porém, uma grande parte do gelo mais antigo desapareceu nas últimas três décadas e a cobertura do gelo de verão ficou exposta à água escura do oceano, que absorve a luz solar e se aquece, o que leva à perda de mais gelo.
Pelo contrário, a Antártida é um continente rodeado de águas abertas que permitem ao gelo marinho expandir-se durante o inverno, mas também oferecem menos proteção durante a temporada de degelo.
A maior parte da coberta gelada do Oceano Austral cresce e se retira a cada ano, dando lugar a pouco gelo marinho perene na Antártida.
Os autores do estudo acreditam que o padrão misto de crescimento do gelo e a perda de gelo ao redor do Oceano Antártico poderiam ocorrer devido a mudanças na circulação atmosférica.
"O clima não muda de maneira uniforme. A Terra é muito grande e a expectativa, sem dúvida, seria que houvesse mudanças diferentes nas distintas regiões do mundo", comentou Claire, ressaltando que a descoberta não desaprova a teoria da mudança climática.
Segundo a Nasa, este estudo, que usou dados de altimetria laser do satélite ICESat, é o primeiro a calcular a espessura do gelo marinho no Oceano do Sul inteiro a partir do espaço. 

Telescópio NuSTAR observa buraco negro gigante no centro da galáxia

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Washington, 23 out (EFE).- O Telescópio Nuclear Epectroscópico, o NuSTAR, em sua sigla em inglês, realizou sua primeira observação para a Nasa (agência espacial americana): um gigantesco buraco negro situado no centro de nossa galáxia.
As observações do NuSTAR mostram que se trata de um buraco negro que se encontra em meio a uma etapa de atividade, que surpreendeu os pesquisadores da Nasa e que servirá para lançar luz sobre este fenômeno.
"Demos a sorte de ter capturado uma explosão de um buraco negro durante nossa campanha de observação", afirmou Fiona Harrison, pesquisadora principal da missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
"Estes dados nos ajudarão a entender melhor este gigante que está no centro de nossa galáxia e por que às vezes sua atividade se recrudesce durante horas e depois volta a dormir", explicou em comunicado.
A imagem feita em luz infravermelha mostra a localização do buraco negro gigantesco em nossa Via Láctea, chamado Sagitário A.
O NuSTAR é o único telescópio capaz de produzir imagens focalizadas de raios X de alta energia, o que dá aos astrônomos uma nova ferramenta para sondar objetos como os buracos negros.
Lançado no último dia 13 de junho, durante os próximos dois anos o NuSTAR buscará gigantescos buracos negros e outros fenômenos na Via Láctea e em outras galáxias.
Sua meta científica é uma observação profunda do espaço na busca por buracos negros bilhões de vezes maiores que o Sol e um entendimento melhor da forma como as partículas se aceleram nas galáxias ativas.

Projeto Gaia vai fazer mapa 3D da Via Láctea

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Villanueva da Cañada (Espanha), 23 out (EFE).- O projeto Gaia da Agência Espacial Europeia fará um censo das bilhares de estrelas existentes na Via Láctea graças à maior câmera digital já construída para uma missão espacial - com 1 bilhão de pixels - um "olho gigante" que vai redefinir a nossa galáxia.
"Os instrumentos de Gaia são tão precisos que, se estivesse na Terra, seria capaz de medir o polegar de uma pessoa situada na superfície da Lua", informou a Agência Espacial Europeia (ESA).
Seu lançamento está previsto para o final de 2013 na Guiana Francesa, e a comunidade científica prevê que esta missão descubra centenas de milhares de novos corpos celestes, de planetas extra-solares a anãs marrons, e vai contribuir para pôr a toda prova a teoria geral da relatividade de Albert Einstein.
Gaia vai determinar com precisão a magnitude, posição, distância e deslocamento de cada objeto analisado, e para isso vai observar cada um dos astros mais de 70 vezes ao longo de um período de cinco anos.
Esta informação permitirá fazer um mapa tridimensional das estrelas da Via Láctea - o resultado final está previsto para 2021 -, o que vai ajudar a entender melhor sua composição, formação e evolução.
Este satélite estudará as estrelas desde uma órbita a 1,5 milhões de quilômetros, e espera-se que descubra a cada dia, uma média de 10 estrelas rodeadas pelo seu próprio sistema planetário, 10 supernovas em outras galáxias e um grande número de quasares alimentados por buracos negros supermassivos, entre outros.
Se estima que serão detectados cerca de 15 mil exoplanetas. Na atualidade já se observam ao redor de 800.
O satélite Gaia enviará dados diários e para receber seu sinal serão usadas as estações de acompanhamento de Cebreros (Espanha) e Nova Norcia (Austrália).
Ao longo dos cinco anos da missão, serão enviados o equivalente a quase 45 mil DVDs convencionais de dados.
Equipada com dois telescópios com longitude focal de 35 metros e um espectrômetro para calcular a velocidade radial das estrelas mais brilhantes, Gaia conta com a maior câmera digital já construída para tornar possível sua missão, equipada com 106 detectores CCD, uma versão avançada dos sensores das câmeras normais.
Cada sensor de Gaia é um pouco menor que um cartão de crédito e mais fino que o cabelo humano.
Hoje, na sede da ESA em Madri, os responsáveis da indústria espanhola e cientistas envolvidos neste projeto explicaram que o seu objetivo é aprofundar o conhecimento sobre a formação da Via Láctea e que o projeto vai a representar um marco nas ciências astronômicas.
Atualmente, Gaia está sendo submetida a testes e se prevê que no verão de 2013 possa estar na Guiana.
A missão vai custar 650 milhões de euros, "pouco mais de um euro por cada cidadão europeu", segundo seus responsáveis.