segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cápsula espacial russa aterrissa com animais a bordo

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A cápsula espacial russa Bion-M com animais aterrissou neste domingo na região de Orenburgo (sul da Rússia) após passar um mês no espaço, informam agências russas.
Na missão, que durou 30 dias, foram submetidos a mais de 70 diversos estudos biomédicos espaciais oito lemingues mongóis, 45 ratos, 15 tritões, 20 caracóis, assim como cultivos microbiológicos de tecido e várias plantas.
"O aparelho espacial aterrissou. Foi achado por equipes de busca que (...) se encarregarão de vigiá-lo", disse uma fonte do setor aeroespacial à agência "Interfax".
Vários helicópteros e veículos de resgate se deslocaram para o local da aterrissagem onde instalarão um laboratório móvel a fim de preparar os "turistas espaciais" para sua transferência a Moscou.
"Esperamos que (os animais) estejam no Instituto (de Problemas Médico-Biológicos, IPMB) às 17h (hora GMT) onde começará a primeira etapa de sua pesquisa médica", disse Yevgueni Ilyin, diretor do Instituto.
vários cientistas de diferentes países como EUA, França, Cazaquistão, Alemanha e Ucrânia já esperam a chegada dos animais do Bion-M para estudar seu estado de saúde no IPMB após a viagem espacial.
"Alguns animais serão levados a centros científicos estrangeiros", disse Ilyin, que acrescentou que a "análise profunda" do "material biológico" durará muito tempo. EFE

Nasa anuncia falha que pode pôr em risco futuro do telescópio Kepler

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A Nasa anunciou nesta quarta-feira que o telescópio Kepler, responsável por buscar provas da existência de planetas similares à Terra, apresenta uma "falha" em seu sistema de direção que pode pôr em risco seu futuro.
Os técnicos espaciais afirmaram que perderam o controle de mais uma de suas quatro rodas - uma delas já havia apresentado problemas anteriormente -, utilizadas para estabilizar o telescópio e ajustar a direção de suas lentes.
"É certo que precisamos de três rodas de reação. Mas não diria que o Kepler está fora de operação", explicou o chefe da Diretoria Científica da Nasa, John Grunsfeld, em teleconferência.
Além disso, a agência espacial reconheceu que "existem claras indicações de que houve uma falha interna" em duas das rodas, por isso o telescópio entrou no Modo de Segurança de Propulsão Controlado, à espera de que os técnicos tentem a difícil reparação.
Por enquanto, o telescópio está em uma situação "estável e segura", acrescentou Charles Sobeck, no centro de pesquisa que o controla, o Ames, em Moffett Field, na Califórnia.
No entanto, Sobeck explicou que com esta falha na segunda roda "é pouco provável que o telescópio possa voltar ao ponto de exatidão que garante sua fotometria de alta precisão".
A Nasa informou, em nota oficial, que embora a coleta de dados tenha terminado, "a missão tem substanciais quantidades de informação ainda a serem analisadas, e espera-se que a sequência de descobertas científicas continue por anos".
O Kepler, que monitora mais de 150.000 estrelas na busca de planetas ou candidatos a planetas e foi uma das missões recentes mais bem-sucedidas da Nasa, orbita o Sol a 64 bilhões de quilômetros da Terra.
Lançado em 2009 para buscar provas da existência de planetas similares à Terra ou nos quais haja as condições de temperatura médias onde possa existir água líquida, o telescópio detectou 132 planetas além do nosso sistema solar durante seus primeiros anos de missão. EFE

Nasa registra quatro potentes erupções solares

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O sol lançou quatro potentes erupções esta semana, alcançando a atividade mais intensa este ano e provocando interrupções limitadas nas radiocomunicações de alta frequência, informou a Nasa.
As quatro erupções observadas desde a segunda-feira pertencem à categoria X, a mais intensa nestes fenômenos e uma delas foi classificada como X3.2. São as primeiras deste tipo este ano, segundo a Nasa.
"Esta é a erupção do tipo X mais forte de 2013 até o momento, superando em força os dois tipos de erupções X ocorridas nas últimas 24 horas", afirmou a Nasa em alusão a uma erupção que alcançou seu ápice à 01h11 GMT de terça-feira.
Uma quarta erupção do tipo X alcançou o ápice às 01h48 GMT esta quarta-feira, informou a Nasa.
A quarta erupção foi medida como X1.2 causou um corte temporário de rádio que se manteve desde então e foi caracterizada como "forte" ou R3 em uma escala de 1 a 5 pela escala de tempo meteorológico espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.
As últimas erupções começaram em 13 de maio e lançaram ondas de radiação solar, conhecida como ejeção de massa coronal (CME). A mais forte viajou particularmente rápido, a uma velocidade aproximada de 2.253 quilômetros por segundo, informou a Nasa.
A agência espacial americana afirma que as CMEs fundidas produzirão uma nuvem ionizadas produzirão uma nuvem de material solar que "poderia afetar a passagem dos satélites STEREO-B e Epoxi", observatórios espaciais que orbitam a Terra para vigiar as tempestades solares e a passagem dos cometas.
"Os operadores da missão notificaram os operadores. Se for necessário, os operadores podem colocar os dispositivos espaciais em um modo de segurança para proteger os instrumentos do material solar", afirmou a Nasa.
As CMEs até agora não se dirigiram para a Terra, mas podem causar danos a satélites.
Os especialistas afirmam que o aumento da atividade solar é comum agora mesmo porque o sol está em uma fase de início de um novo ciclo de atividade de 11 anos que se espera alcançar seu ponto máximo em 2013. O sol vive alternativamente ciclos de 11 anos de atividade e calma.
Segundo os especialistas em clima espacial da NOAA, esperam-se erupções solares mais fortes nos próximos dias.
Embora os CMEs enviam radiações potentes, a Terra está protegida pelo seu campo magnético.
A atividade solar pode interromper momentaneamente os sinais de GPS e dos satélites de comunicação, mas a maioria das pessoas não perceberá estes efeitos em sua vida cotidiana.
A primeira erupção de classe X deste ciclo solar ocorreu em fevereiro de 2011 e a mais potente desde agosto de 2011.