quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Rússia restabelece contato com estação espacial

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A Rússia conseguiu restabelecer o contato com seus satélites e com a Estação Espacial Internacional (ISS) depois de consertar um cabo que havia sido cortado perto de Moscou, anunciou nesta quinta-feira a agência espacial russa (Roskosmos).
"O cabo danificado na quarta-feira foi reparado. O contato foi restabelecido e o sistema funciona normalmente", declarou um porta-voz da Roskosmos, Alexei Kuznetsov.

Nasa: perda de contato entre Rússia e ISS não é grave

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A ruptura, nesta quarta-feira, de um cabo externo do Centro Espacial de Moscou, que impediu a comunicação da Rússia com a Estação Espacial Internacional (ISS), não tem gravidade, e o incidente deve ser resolvido em breve, indicou à AFP um porta-voz da Nasa.
"Isso já aconteceu anteriormente e, em geral, não tem impacto algum, já que os russos podem continuar a se comunicar com o laboratório da ISS por meio do sistema de comunicação americano", explicou Josh Byerly, porta-voz do Centro Espacial Johnson, em Houston (Texas, sul dos Estados Unidos).
"Eles vão restabelecer o contato nas próximas horas", acrescentou.
Fontes do setor espacial russo, citadas por agências de notícias na Rússia, indicaram que o país havia perdido o contato com seus satélites e não podia enviar comandos à ISS em razão da ruptura de um cabo.
Segundo a agência estatal Ria Novosti, citando uma fonte anônima, o Centro Espacial russo "não tem mais a capacidade de comandar à distância os satélites civis, nem o segmento russo da Estação Espacial Internacional". Contudo, "ainda é capaz de ver a equipe e se comunicar com ela", de acordo com a mesma fonte.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Astrônomos revelam origem de formas simétricas das nebulosas

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Astrônomos descobriram a origem das surpreendentes formas simétricas das nebulosas planetárias, graças ao potente telescópio VLT do observatório Paranal, situado no norte do Chile, informou nesta quinta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).
Os astrônomos do ESO realizaram um estudo da luz que emana da estrela central de uma nebulosa planetária, que consiste em uma bolha brilhante de gás em torno de anãs brancas (estrelas parecidas com Sol mas na etapa final de suas vidas), informou o Observatório Austral.
A análise, baseada na nebulosa 'Fleming 1', revelou que em seu centro estão duas estrelas anãs orbitando uma a outra a cada 1,2 dia, que lançam e controlam jatos de raios de luz que formam as formas simétricas destas nebulosas.
"Graças a nossos modelos e observações pudemos examinar este incomum sistema com detalhes, chegando diretamente ao coração da nebulosa, e descobrimos este par de estrelas que se encontram milhares de vezes mais próximas", declarou Henri Boffin, astrônomo do ESO e líder da equipe que fez a descoberta.
"Este é o caso mais completo até agora de uma estrela binária central para a qual as simulações preveram corretamente como deu forma à nebulosa que a rodeava, e com uma forma realmente espetacular", disse Brent Miszalski, um dos autores do estudo.
A importante descoberta confirma a teoria dos astrônomos sobre como se controla a espetacular e simétrica aparência do material lançado pelas nebulosas.
Paranal é um potente observatório operado pelo ESO que está situado a 2.600 metros de altitude, próximo a Antofagasta (1.361 km ao norte de Santiago), e que abriga o Very Large Telescope (VLT), considerado o telescópio ótico mais avançado do mundo.

Arianespace adia lançamento de satélite brasileiro e outro europeu

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O consórcio aeroespacial europeu Arianespace anunciou nesta sexta-feira que atrasará 24 horas o lançamento programado para hoje de um foguete Ariane-5 carregado com um satélite de comunicações brasileiro, que dará cobertura a Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu.
O adiamento se deve a que "as condições meteorológicas são desfavoráveis" no Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, de onde a nave decolará, informou Arianespace mediante um comunicado.
O lançamento será tentado de novo na noite de sábado para domingo, acrescentou Arianespace, que soma assim 50 decolagens com sucesso de sua nave Ariane 5.
Em seu interior, o foguete transportará o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, oferecerá durante mais de 16 anos cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina, ou seja, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador. O novo satélite substituirá o Brasilsat B3.
Além disso, a nave carregará o Eutelsat 21B, um satélite europeu de cerca de cinco toneladas de massa fabricado pela Thales Alenia Space com 40 repetidores de banda Ku que oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais através de Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia Central durante 15 anos.
O lançamento do Ariane 5 será o sexto e penúltimo do ano para o consórcio espacial europeu. EFE

Adiado lançamento do Ariane 5 com satélite brasileiro a bordo

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O lançamento do foguete espacial Ariane 5, com dois satélites a bordo, um deles da operadora brasileira Star One, previsto para a noite desta sexta-feira a partir de Kourou, na Guiana Francesa, foi adiado em 24 horas devido às condições meteorológicas desfavoráveis, indicou em um comunicado a Arianespace.
"A Arianespace decidiu adiar em 24 horas o lançamento do voo Ariane 210 que deve colocar em órbita geoestacionária os satélites de telecomunicações Eutelsat 21 B e Star One", indica a empresa no comunicado.
Se o tempo não impedir, o lançamento será efetuado no sábado, 10 de novembro, entre 18h05 e 19h51, hora local.
O Ariane 5 deve colocar em órbita o Star One C3, um satélite da filial da Embratel, e o satélite de comunicações europeu Eutelsat 21 B.

China lançará nova nave espacial tripulada em junho de 2013

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A China lançará uma nova missão espacial tripulada no início de junho do próximo ano, afirmou neste sábado o "número dois" do programa de missões espaciais tripuladas do país, Niu Hongguang.
Segundo declarações de Niu durante o 18º Congresso do Partido Comunista da China (PCCh) e citadas pela agência de notícias estatal "Xinhua", a missão Shenzhou 10 contará com uma tripulação de dois astronautas homens e uma mulher, como ocorreu com sua predecessora, a Shenzhou 9, neste ano.
Ainda de acordo com ele, a tripulação a bordo do Shenzhou 10 deverá chegar ao módulo de laboratório espacial Tiangong 1. A missão será a quarta tripulada e realizada por astronautas chineses, e a segunda com a participação de uma mulher.
Após as viagens efetuadas em 2003 e 2005 e um passeio espacial em 2008, em junho deste ano, os astronautas Liu Yang, Jing Haipeng e Liu Wang, todos pilotos das forças armadas chinesas, completaram com sucesso a missão Shenzhou 9, de dez dias no espaço.
Durante essa missão, a astronauta Liu e seus companheiros desenvolveram uma série de experiências científicas e testes técnicos no "Tiangong 1" ("Palacio do Paraíso 1").
O objetivo do programa espacial chinês é transformar esse módulo em uma estação espacial em 2020.
Segundo dados oficiais, no final de 2011 a China havia enviado ao espaço 20 foguetes e 25 satélites, ficando em segundo lugar em número de lançamentos, atrás apenas da Rússia. EFE

Arianespace lança satélite brasileiro de telecomunicação em órbita

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Um foguete Ariane-5 lançado do Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, colocou em órbita neste sábado um satélite brasileiro de telecomunicação, que dará cobertura ao Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu, informou o consórcio aeroespacial Arianespace.
A decolagem do foguete ocorreu às 19h05 (de Brasília), acrescentou o lançador, que alcançou 51 decolagens de sucesso com sua nave Ariane 5.
O lançamento estava previsto originalmente para ocorrer na sexta-feira, mas acabou sendo atrasado em 24 horas por conta de condições meteorológicas desfavoráveis.
No interior do foguete estava o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, o satélite poderá oferecer cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina - Colômbia, Peru, Bolívia e Equador - por mais de 16 anos.
Além do novo satélite brasileiro, que substituirá o Brasilsat B3, a nave também levava o Eutelsat 21B, um satélite europeu de umas cinco toneladas de massa, fabricado pela Thales Alenia Space e com 40 repetidores de banda Ku.
Com uma capacidade maior do que a do brasileiro, o satélite europeu oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais na Europa, no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia Central por 15 anos.
O bem-sucedido lançamento do Ariane 5 foi o sexto e também o penúltimo do ano, concluiu a Arianespace. EFE

Austrália viverá eclipse total do Sol na quarta-feira

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Na próxima quarta-feira (local), durante três horas, a Austrália viverá um processo de eclipse total do Sol.
O espetáculo começará na terça-feira às 20H35 GMT (18H35 de Brasília), ou seja, na quarta-feira após o amanhecer na Austrália, quando a lua ocultará o sol para os habitantes dessa parte do planeta.
O fenômeno só será visível desde as vastas zonas despovoadas do Pacífico Sul.
Na hora prevista, a sombra da Lua começará a estender-se sobre o Parque Nacional de Garig Gunak Barlu, a 250 quilômetros ao leste de Darwin (norte da Austrália), disse Fred Espenak, especialista mundial em eclipses da NASA. A continuação da sombra lunar se deslocará ao leste, através do Golfo de Carpentária.
Na Austrália, caso o tempo permita, os espectadores poderão contemplar dois minutos de eclipse total.
Totalmente oculto pela Lua, o Sol ficará reduzido a um disco negro com uma auréola dourada: sua atmosfera externa, que se estende por vários milhões de quilômetros. As estrelas também serão vistas em pleno dia através de um fundo de céu azul anil.
Os habitantes de Papua Nova Guiné, do extremo leste da Indonésia, da metade sul da Austrália e toda a Nova Zelânda poderão desfrutar de um eclipse parcial. A Polinésia, no sul do Chile e da Argentina, também poderá apreciar ligeiramente este fenômeno.
Após um périplo de 14.500 km através do hemisfério sul, o eclipse terminará às 23H48 GMT (21H48 de Brasília) a cerca de 800 km ao oeste do Chile.
Os eclipses totais do Sol são raros e só podem ser observados de um mesmo ponto da Terra uma vez a cada 410 anos no hemisfério norte e a cada 540 no hemisfério sul.

Astrônomos descobrem novo exoplaneta potencialmente habitável

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Uma equipe internacional de astrônomos descobriu um novo planeta fora do sistema solar que poderia ser habitável, do ponto de vista da distância que o separa de sua estrela, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira na revista científica Astronomy and Astrophysics.
O exoplaneta, batizado HD 40307g, cujo descobrimento amplia a crescente lista deste tipo de astros, gira em torno de sua estrela HD 40307 a cada 200 dias, e entra na categoria dos conhecidos como "super-Terra".
Ele está situado relativamente próximo a nosso planeta, a uma distância de 42 anos-luz (um ano luz equivale a 9,46 trilhões de quilômetros) e conta com sete vezes a massa da Terra.
A estrela HD 40307, uma anã vermelha menor que o Sol e menos quente, emite raios de luz laranja. Conta, além disso, com outros dois planetas, contudo, estes, ao contrário do HD 40307g, estão próximos demais para que a água permaneça em estado líquido.
"HD 40307 é uma velha estrela anã perfeitamente estável e, portanto, não há razão alguma pela qual o planeta HD 40307g não pudesse manter condições que permitissem a existência de vida", disse Guillem Anglada-Escudé, da Universidade de Göttingen na Alemanha, um dos coautores do estudo, publicado online no site arxiv.org/archive/astro-ph.
O próximo passo após esta descoberta é utilizar potentes telescópios para observar diretamente o exoplaneta.
Segundo os cientistas, será necessário um grande número de observações para confirmar todas as similaridades do astro com a Terra.
O estudo mostrou que a distância entre o planeta e sua estrela é similar à do Sol e da Terra e que é provável que o planeta gire sobre seu eixo, o que criaria um ciclo de dia e noite similar ao nosso.
Até o momento já foram encontrados 864 exoplanetas fora de nosso sistema solar desde 1995 utilizando equipamentos de alta potência, como o telescópio Kepler, lançado em março de 2009 para buscar planetas semelhantes à Terra.
A maioria dos 846 planetas conta com uma massa superior à da Terra.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Arianespace adia lançamento de satélite brasileiro e outro europeu

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 O consórcio aeroespacial europeu Arianespace anunciou nesta sexta-feira que atrasará 24 horas o lançamento programado para hoje de um foguete Ariane-5 carregado com um satélite de comunicações brasileiro, que dará cobertura a Brasil, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador, e outro europeu.
O adiamento se deve a que "as condições meteorológicas são desfavoráveis" no Centro Espacial Europeu de Kuru, na Guiana Francesa, de onde a nave decolará, informou Arianespace mediante um comunicado.
O lançamento será tentado de novo na noite de sábado para domingo, acrescentou Arianespace, que soma assim 50 decolagens com sucesso de sua nave Ariane 5.
Em seu interior, o foguete transportará o Star One C3, satélite brasileiro fabricado pela empresa americana Orbital Sciences.
Com uma massa de 3,2 toneladas, 16 repetidores de banda Ku e 28 de banda C, oferecerá durante mais de 16 anos cobertura de telecomunicações ao Brasil e a região andina, ou seja, Colômbia, Peru, Bolívia e Equador. O novo satélite substituirá o Brasilsat B3.
Além disso, a nave carregará o Eutelsat 21B, um satélite europeu de cerca de cinco toneladas de massa fabricado pela Thales Alenia Space com 40 repetidores de banda Ku que oferecerá serviços de transmissão de dados, vídeo e serviços governamentais através de Europa, norte da África, Oriente Médio e Ásia Central durante 15 anos.
O lançamento do Ariane 5 será o sexto e penúltimo do ano para o consórcio espacial europeu. EFE

Astrônomos revelam origem de formas simétricas das nebulosas

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Astrônomos descobriram a origem das surpreendentes formas simétricas das nebulosas planetárias, graças ao potente telescópio VLT do observatório Paranal, situado no norte do Chile, informou nesta quinta-feira o Observatório Europeu Austral (ESO).
Os astrônomos do ESO realizaram um estudo da luz que emana da estrela central de uma nebulosa planetária, que consiste em uma bolha brilhante de gás em torno de anãs brancas (estrelas parecidas com Sol mas na etapa final de suas vidas), informou o Observatório Austral.
A análise, baseada na nebulosa 'Fleming 1', revelou que em seu centro estão duas estrelas anãs orbitando uma a outra a cada 1,2 dia, que lançam e controlam jatos de raios de luz que formam as formas simétricas destas nebulosas.
"Graças a nossos modelos e observações pudemos examinar este incomum sistema com detalhes, chegando diretamente ao coração da nebulosa, e descobrimos este par de estrelas que se encontram milhares de vezes mais próximas", declarou Henri Boffin, astrônomo do ESO e líder da equipe que fez a descoberta.
"Este é o caso mais completo até agora de uma estrela binária central para a qual as simulações preveram corretamente como deu forma à nebulosa que a rodeava, e com uma forma realmente espetacular", disse Brent Miszalski, um dos autores do estudo.
A importante descoberta confirma a teoria dos astrônomos sobre como se controla a espetacular e simétrica aparência do material lançado pelas nebulosas.
Paranal é um potente observatório operado pelo ESO que está situado a 2.600 metros de altitude, próximo a Antofagasta (1.361 km ao norte de Santiago), e que abriga o Very Large Telescope (VLT), considerado o telescópio ótico mais avançado do mundo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Astronautas americanos na Estação Espacial Internacional já votaram, diz Nasa

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 Os astronautas americanos Sunita Williams e Kevin Ford, tripulantes da Estação Espacial Internacional (ISS), votaram antecipadamente nas eleições presidenciais dos EUA - que estão sendo realizadas nesta terça-feira - quando se preparavam para ir ao espaço, informou a Nasa.
Segundo a agência espacial americana, Sunita Williams, comandante da tripulação de seis pessoas na ISS, um complexo que orbita a 390 quilômetros da Terra, e o especialista de missão Kevin Ford votaram direto da Rússia, onde se alistavam para ir ao espaço.
Williams votou em julho, antes de partir em direção à ISS, enquanto Ford votou há um mês, antes de se juntar à tripulação orbital da ISS.
Nesta terça-feira, os americanos decidem se reelegem por mais quatro anos o atual presidente, o democrata Barack Obama, ou se entregam a Casa Branca ao seu oponente republicano, o ex-governador e empresário Mitt Romney.
Uma lei promulgada em 1997 no Texas (EUA.), onde se encontra o Centro Espacial Johnson de controle de missões da ISS, autorizou o voto dos astronautas que se encontram no espaço. Esse é o caso de David Wolf, que emitiu seu voto enquanto estava na estação espacial russa Mir.
De acordo com a Nasa, poucos astronautas votaram do espaço, como Michael Fincke na eleição presidencial de 2008.
O porta-voz da Nasa no Centro Espacial Johnson, Jay Bolden, também ressaltou que os astronautas têm a opção de enviar seu voto ao controle da missão.
"É um voto seguro, que depois é enviado diretamente às autoridades eleitorais", acrescentou Bolden em declarações ao site "Space.com".
No pleito de hoje, os americanos também renovarão todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes e um terço das 100 que compõem o Senado, além da escolha dos governadores de 11 estados e dois territórios livres associados (Porto Rico e Samoa). EFE

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Serviço da Nasa avisa quando estação espacial é visível

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O turismo espacial ainda é um sonho para a maioria dos mortais, mas para os interessados em observar a Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), a Nasa está pronta para ajudar.
Para comemorar os 12 anos em que os astronautas vivem e trabalham no laboratório espacial em órbita, a Nasa lançou, nesta sexta-feira, um serviço que informa aos interessados quando a ISS é visível.
Aqueles que se cadastrarem receberão um e-mail ou mensagem de texto com algumas horas de antecedência. No momento informado, pode-se sair de casa e olhar para o céu, sem a necessidade de qualquer equipamento especial.
"É impressionante ver a estação espacial voar acima de nós e perceber que o homem construiu um complexo orbital que pode ser visto da Terra por quase todos os que respeitarem o momento indicado", comentou William Gerstenmaier, administrador associado da Nasa para a exploração humana e operações.
A ISS costuma ser visível ao amanhecer ou entardecer, quando a Lua é o corpo celeste mais luminoso, assinala a Nasa. A estação é vista como um ponto de luz que se move rapidamente, semelhante a Vênus.
O serviço Spot the Station está disponível para todos, afirma a agência, segundo a qual a trajetória da estação cobre mais de 90% da população terrestre. O cadastro deve ser feito na página spotthestation.nasa.gov.

Astronautas começar a fechar vazamento de amoníaco na ISS

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 A astronauta americana Sunita Williams e o japonês Akihiko Hoshide começaram nesta quinta-feira uma caminhada espacial não prevista no programa de sua missão para fechar um vazamento de amoníaco em um radiador da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
"Os astronautas abriram a escotilha exterior às 10h29 (horário de Brasília)", informou em Moscou o Centro de Controle de Voos Espaciais da Rússia.
Os dois ocupantes da plataforma orbital permanecerão no exterior da ISS durante aproximadamente seis horas e meia no que a Nasa descreveu como uma atividade rotineira que não traz grandes dificuldades, segundo as agências russas.
O amoníaco é um elemento fundamental que circula através dos sistemas externos de controle térmico da estação para esfriar e manter na temperatura adequada a eletrônica e outros sistemas da estação.
O objetivo da atividade extraveicular de hoje é precisamente fechar a fuga do sistema de esfriamento que se encontra no exterior do segmento americano da estação.
A princípio, a caminhada espacial estava prevista para 2013, mas a Nasa mudou de planos após detectar um aumento no vazamento que, segundo calcularam os controladores de voo, poderia afetar o funcionamento do canal gerador de eletricidade 2B no final do ano.
O gerador tem capacidade para alimentar um grande número de componentes da estação e se ficasse fora de serviço poderia provocar um superaquecimento nos sistemas que afetaria todo o complexo espacial.
Esta é a terceira saída que Williams e Hoshide realizam durante a atual missão, quando inicialmente só tinham previsto realizar uma em agosto para substituir um comutador de energia elétrica. EFE