quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Erupcao Solar

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Erupções solares são estrondosas fragmentações, súbitas e violentas, ocorridas na superfície solar, provocadas geralmente,por mutações imprevistas no seu campo magnético. O plasma – um estado físico composto gases ionizados e elétrons -, quando atingido por esta explosão, provoca irradiação de partículas.
Estes raios podem provocar interferências no Planeta Terra, tanto no mecanismo de atuação dos satélites a serviço da rede de telecomunicações quanto no complexo elétrico. Astronautas e equipamentos terrestres em circulação no espaço cósmico podem ser também fatalmente atingidos por estas atividades solares.

O Sol, que conserva em campos magnéticos uma desproporcional carga energética, logo no alto de suas manchas solares, vê esta reserva incalculável subitamente explodir, desencadeando uma intensa irradiação que engloba desde as ondas radiofônicas até os raios X e raios gama.

Há três espécies de erupções solares. As de classe X são as mais significativas e explosivas, a ponto de atingir profundamente o espectro eletromagnético da Terra, interrompendo temporariamente transmissões de rádio em todo o globo e provocando turbulências radiativas prolongadas.

As erupções de classe M apresentam força mediana e atingem as esferas polares, podendo suspender por breves momentos a produção de ondas radiofônicas. As de classe C são mínimas e não atingem a Terra. Representações virtuais apontam que o mesmo processo em ação no Sol pode se repetir na zona magnética terrestre ou em práticas de fusão nuclear.

Na esfera solar, porém, o campo magnético é muito mais intrincado. Enquanto no nosso Planeta os rumos são bem menos mutáveis, na superfície do Sol tudo muda velozmente; uma bússola seria incapaz de funcionar em tal cenário vertiginoso. Neste astro o plasma e o campo magnético influenciam-se reciprocamente o tempo todo; entre eles o intercâmbio energético pode se tornar acentuadamente impetuoso.

Durante a erupção, elementos gasosos assomam na superfície e são impulsionados na direção da coroa solar, na qual são aquecidos violentamente, chegando a manifestar mais de 1,5 milhões de graus centígrados, configurando assim arcos conhecidos como anéis coronais, vastos glóbulos gasosos repletos de íons.

Logo em seguida eles perdem parte de seu calor e colidem com o Sol a uma velocidade aproximada de 100 quilômetros por segundo. A massa lançada destes anéis coronais, de alto potencial energético, é jogada no Cosmos, precisamente na região localizada entre os planetas, carreando consigo uma carga de bilhões de toneladas de gás impregnado de elétrons, a uma velocidade que transcende um milhão de quilômetros por hora.

Ao chegar à Terra, parte de seu poder radiativo é afastado da atmosfera pela intervenção da esfera magnética do Planeta. Mas a dose de radiação que aqui chega é suficiente para desencadear perturbações geomagnéticas. No Sol, o efeito da explosão solar é correspondente à erupção simultânea de 10 milhões de vulcões.

Constelacao

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Constelações são agrupamentos de estrelas aparentes, ou seja, imaginados desde tempos remotos por navegadores, poetas, astrônomos e outros. A princípio, esses observadores atribuíam formas a conjuntos de estrelas, imaginando “desenhos” de pessoas, objetos, animais e etc.
Há aproximadamente 30.000 anos, o céu e seus astros são observados pelos homens, conforme as mais antigas inscrições e construções em pedra que se referem ao assunto. Civilizações antigas como os Maias e Astecas, e povos da Babilônia, China, Índia, Astecas, Maias representaram as constelações nas primeiras cartas celestes, em um modelo bem rústico. Ao que parece, uma das primeiras utilidades da observação das estrelas, e da classificação das mesmas em constelações, foi a de ajudar a identificar as estações do ano.

Algumas constelações nomeadas na Grécia Antiga, como Andrômeda, Unicórnio e Pégasus foram “extintas”. Porém, algumas foram criadas recentemente, como o Cruzeiro do Sul.

A divisão das estrelas do céu em constelações é das partes da astronomia mais antigas. Todas as estrelas pertencem a alguma constelação. Em noites de tempo bom, se pode ver até 1.500 estrelas, mas para pessoas leigas no assunto, identificar estrelas ou constelações pode ser muito difícil.

Órion (o caçador) é a constelação à qual pertencem as Três Marias, cujos nomes Mintaka, Alnilan e Alnitaka, são três estrelas próximas, alinhadas e que tem o mesmo brilho. Por isso é a constelação de mais fácil localização, pois as Três Marias ficam no centro da constelação, que tem o formato de um quadrilátero.

A União Astronômica Internacional (UAI), convencionou, em 1929, as constelações em 88, sendo 12 delas as constelações zodiacais.

Na antiguidade, as constelações tinham grande importância (sobretudo para a agricultura). Atualmente elas são utilizadas apenas pelos Astrônomos, para indicar direções no Universo e facilitar o reconhecimento do céu.

As 12 constelações zodiacais são localizadas através de uma linha imaginária, a Eclítica, por onde a Lua, o Sol e os planetas fazem uma “viagem” de um ano, dando origem à astrologia, ou seja, aos signos. As constelações zodiacais são: Aries, Taurus, Gemini, Cancer, Leo, Virgo, Libra, Scorpius, Sagittarius, Capricornus, Aquarius e Pisces.

Aceleracao da Gravidade

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A aceleração gravitacional é, basicamente, a aceleração na qual um corpo de determinada massa fica submetido por algum outro corpo de massa extremamente maior (planeta, lua, estrela – dado o alto valor das massas desses corpos). Sendo assim, a aceleração da gravidade pode ser definida como o aumento gradativo da velocidade, a cada instante de tempo, que um corpo sofre caso estivesse em queda livre (liberado de um ponto mais alto, a partir do repouso). Neste último caso, apesar de ser considerada constante, será explicado logo mais que a aceleração gravitacional vai variar conforme o movimento do corpo aconteça.
Cálculo da Aceleração Gravitacional
A Lei da Gravitação Universal (teorizada por Isaac Newton) diz que todos os corpos (obviamente, possuindo massa) atraem-se mutuamente. E, essa força de atração é proporcional às massas dos corpos envolvidos e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa:



Onde F = força de atração entre os corpos; m1 = massa do primeiro corpo; m2 = massa do segundo corpo; r = vetor posição que representa a distância entre os dois corpos; G = constante universal da gravitação.

Da segunda Lei de Newton: F = m1.A, onde m1 = massa de um corpo qualquer. Sendo A uma constante (de aceleração) calculada a partir de m2 (na fórmula abaixo, representado por m), pois a massa de um astro (como a Terra) não varia significativamente no tempo.



Esse valor A não depende da massa do corpo m1 – pelo simples motivo: a massa do astro m é muito maior que a do corpo, logo, seu valor é desprezado. Entretanto, para dois corpos definidos (por exemplo: a Terra e um único habitante ou duas frutas) utilizando-se no cálculo da constante A a maior massa ou a menor, o valor de F fica o mesmo: uma vez que o produto m1.m2 continua existindo e não modifica a fórmula da força de atração.

Observe que, no caso de uma queda livre, o valor de r² vai variando conforme o corpo se aproxima da superfície, logo o valor de A muda com o tempo. Mas como essa variação é muito pequena, para efeito de cálculo, o valor de A muitas vezes é considerado constante para qualquer que seja a altura de queda.

Ocorrência da Força-Peso
A força-padrão que qualquer corpo mássico está submetido é o peso. Este nada mais é do que a força com que um corpo de dimensões astronômicas atrai outro corpo de dimensões menores. Sendo esta força-peso apenas dependente da constante A e do corpo, para um dado astro comum: como a Terra ou a Lua.

Da segunda Lei de Newton: F = m1.A,

Sendo, F = P (peso), m1 = massa do corpo, e A = g (aceleração gravitacional levando em consideração apenas a massa do astro comum, uma vez que seu valor pode ser aplicado para qualquer corpo atraído por ele):

P = m.g

Variações da Aceleração Gravitacional na Terra
Como já foi explicado anteriormente, g assume diferentes valores para cada ponto na superfície terrestre. Isso porque quanto mais alto estiver um corpo em relação ao centro de massa da Terra (variando a altitude), menor o valor de A, e conseqüentemente de g (A = g).

Além disso, quanto mais extremo ao globo (variando a latitude), mais o corpo fica submetido à força centrífuga de sentido contrário à força de atração gravitacional, por causa do movimento rotacional da Terra. Como também, pela forma não-esférica do planeta – elíptica-, objetos mais próximos ao equador são atraídos com intensidade menor do que os objetos localizados nos pólos.

Para uma dada altitude ao nível do mar, g assume o seguinte valor:

g = 9,780327 (1 + 5,3204.10-3sen²θ – 5,8.10-6sen²2θ)

Para uma altitude diferente da do nível do mar:

g = 9,780327 (1 + 5,3204.10-3sen²θ – 5,8.10-6sen²2θ) – 3,086.10-6H

Sendo:

g = aceleração gravitacional local (em m.s-²)

senθ = seno do ângulo correspondente à latitude (em graus)

H = altura em relação ao nível do mar (em m)

Ex.: Calculemos o valor de g para 45° de latitude, no nível do mar:

g = 9,780327 (1 + 5,3204.10-3sen²θ – 5,8.10-6sen²2θ)

g = 9,780327 (1 + 5,3204.10-3sen²45° – 5,8.10-6sen²2.45°)

Como sen²45° = ½ = 0,5, e sen²2.45° = sen²90° = 1

g = 9,780327 (1 + 5,3204.10-3.0,5 – 5,8.10-6.1)

g = 9,780327 (1 + 2,6602.10-3 – 5,8.10-6)

g = 9,780327 (1,0026660)

g = 9,806401351782 m/s² ou, simplesmente, g ≅ 9,8m/s²

Campo Gravitacional

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A interação entre dois corpos que possuem massa ocorre devido a um campo que eles geram ao seu redor, esse campo é chamado de campo gravitacional, ou seja, o campo gravitacional é a região de pertubação gravitacional que um corpo gera ao seu redor.

Colocando-se um corpo de massa m na região do campo gravitacional de um corpo com massa M, temos:

A força que a massa M exerce sobre a massa m tem intensidade dada pela Lei Gravitação Universal de Newton e deve ter a mesma intensidade que a força peso, desta maneira:

F = P

G é a constante de gravitação universal (G=6,67 . 10-11Nm²/Kg²).

Esta equação determina a intensidade do campo gravicional, de qualquer corpo em qualquer lugar.

Com esta equação não podemos calcular a acelaração da gravidade da Terra, pois ela possui movimento de rotação, não é totalmente esférica e não é homogênea, tais características faz com que a Terra tenha uma aceleração da gravidade diferente do seu campo gravitacional.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Eclipse Parcial do Sol

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Os eclipses solares ocorrem toda vez que a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol. Estando, portanto, em conjunção com o Sol, os eclipses solares só podem ter lugar quando a Lua passa pela fase de Lua Nova.

Fig. 1 - Eclipse anular do Sol: o vértice do cone de sombra da Lua não atinge a Terra.

Os eclipses solares só podem ser observados nas regiões da Terra onde os cones de sombra (umbra) ou de penumbra da Lua interceptarem a superfície terrestre. Os observadores localizados nas regiões onde a sombra da Lua atinge a Terra verão um eclipse total ou anular. Nos locais onde apenas o cone de penumbra atinge a Terra, o eclipse é parcial. Quando ocorre um eclipse anular ou total, a maioria das localidades da Terra vêem o eclipse de forma parcial, porque a área da superfície terrestre atingida pela penumbra é muito grande. Apenas uma pequena porção da superfície é atingida pelo cone de sombra da Lua. Há, no entanto, situações como a de 11 de setembro, em que o cone de sombra da Lua não atinge a superfície terrestre. Apenas o de penumbra. Nessas circunstâncias o eclipse é, em sua natureza, parcial.

Fig. 2 - Eclipse parcial do Sol: o cone de sombra da Lua não atinge a Terra.
Fig. 3 - Aspectos de um eclipse parcial do Sol
VISIBILIDADE DO ECLIPSE

A figura abaixo, confeccionada pelo astrônomo norte-americano Fred Espenak, da NASA, ilustra a evolução do fenômeno na superfície terrestre. O cone de penumbra da Lua interceptará a América do Sul, o Oceano Atlântico e a Antártida. No Brasil, o fenômeno não poderá ser observado nas regiões norte e nordeste. Na América do Sul poderá ser visto na Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia e Perú (exceto na região norte), além do Brasil.

Fig. 4 - Regiões de visibilidade do eclipse parcial do Sol de 11 de setembro de 2007 - Fred Espenak (NASA).

EFEMÉRIDES PARA O ECLIPSE
Nas tabelas 1 e 2, estão relacionados os dados necessários à observação do eclipse em 45 cidades brasileiras e em 10 cidades sul-americanas. Nas colunas encontram-se os horários do nascer do Sol (N), os horários do início, do máximo e do fim do eclipse, a duração em horas e minutos (Dur), assim como a altura (h) e o azimute (Az) do Sol nos instantes considerados. A grandeza (g) representa a fração do diâmetro solar encoberto pela Lua e o obscurecimento (O) representa a porcentagem do disco solar encoberto pela Lua.
TABELA 1 - EFEMÉRIDES PARA O BRASIL

LOCAIS
N
Início
h
Az
Máximo
h
Az
Fim
h
Az
Dur
g
O

Aguas de Lindóia - SP
06:07
07:38
20º
76º
08:33
32º
69º
09:33
44º
58º
01:55
0,268
16%
Baurú - SP
06:17
07:35
17º
78º
08:31
29º
71º
09:32
42º
61º
01:57
0,286
17%
Belo Horizonte - MG
05:56
07:41
24º
75º
08:30
35º
69º
09:24
46º
60º
01:43
0,200
10%
Blumenau - SC
06:19
07:39
17º
76º
08:40
30º
67º
09:47
43º
54º
02:08
0,357
24%
Brasília - DF
06:10
07:36
20º
79º
08:19
30º
75º
09:05
40º
70º
01:29
0,161
07%
Brotas - SP
06:17
07:35
17º
78º
08:31
29º
71º
09:31
42º
61º
01:56
0,285
17%
Campinas - SP
06:09
07:38
19º
76º
08:34
32º
69º
09:35
4
58º
01:57
0,279
17%
Campo Grande - MS
05:40
06:30
11º
81º
07:25
23º
75º
08:26
37º
67º
01:56
0,313
20%
Corumbá - MS
05:50
06:28
08º
82º
07:19
20º
78º
08:15
33º
71º
01:47
0,280
17%
Cuiabá - MT
05:43
06:29
10º
82º
07:14
21º
79º
08:03
32º
74º
01:34
0,207
11%
Curitiba - PR
06:19
07:37
17º
76º
08:37
3
68º
09:42
43º
56º
02:05
0,337
22%
Dourados - MS
05:40
06:31
11º
80º
07:26
23º
74º
08:28
37º
66º
01:57
0,323
21%
Feira de Santana - BA
05:33
08:09
37º
75º
08:19
39º
74º
08:30
42º
72º
00:21
0,007
0,1%
Florianópolis - SC
06:17
07:40
17º
75º
08:42
30º
66º
09:50
43º
52º
02:10
0,363
24%
Franca - SP
06:10
07:36
19º
77º
08:28
31º
71º
09:25
43º
62º
01:49
0,242
14%
Goiânia - GO
06:16
07:34
18º
79º
08:20
28º
75º
09:09
40º
69º
01:35
0,187
09%
Itajubá - MG
06:03
07:40
21º
75º
08:34
33º
68º
09:34
45º
57º
01:54
0,257
15%
Itu - SP
06:10
07:38
19º
76º
08:34
31º
69º
09:36
44º
58º
01:58
0,286
17%
Jacareí - SP
06:05
07:39
21º
7
08:35
33º
6
09:37
45º
56º
01:58
0,275
16%
Joinville - SC
06:18
07:39
17º
76º
08:39
30º
67º
09:45
43º
54º
02:06
0,346
23%
Jundiaí - SP
06:09
07:38
20º
76º
08:34
32º
68º
09:36
44º
57º
01:58
0,282
17%
Limeira - SP
06:11
07:37
19º
76º
08:33
31º
69º
09:33
44º
59º
01:56
0,276
16%
Londrina - PR
06:26
07:34
15º
78º
08:31
27º
71º
09:34
41º
61º
02:00
0,318
20%
Lorena - SP
06:01
07:40
22º
75º
08:35
34º
68º
09:35
46º
56º
01:55
0,258
15%
Maringá - PR
06:29
07:33
14º
79º
08:31
27º
72º
09:34
40º
62º
02:01
0,326
21%
Mogi Guaçu - SP
06:09
07:38
20º
76º
08:33
3
69º
09:33
44º
59º
01:55
0,269
16%
Palmas - TO
06:10
07:44
22º
81º
08:09
28º
79º
08:35
35º
77º
00:51
0,051
1,4%
Petrópolis - RJ
05:54
07:43
24º
74º
08:36
36º
66º
09:34
47º
55º
01:51
0,235
13%
Pindamonhangaba - SP
06:03
07:40
21º
75º
08:35
33º
68º
09:35
46º
56º
01:55
0,264
15%
Piracicaba - SP
06:12
07:37
19º
77º
08:33
31º
69º
09:34
44º
59º
01:57
0,280
17%
Porto Acre - AC
05:27
05:32
01º
85º
06:02
08º
84º
06:33
16º
83º
01:01
0,102
04%
Porto Alegre - RS
06:29
07:41
15º
76º
08:45
28º
66º
09:56
41º
52º
02:15
0,418
30%
Porto Velho - RO
06:12
06:34
05º
85º
07:01
11º
84º
07:30
18º
82º
00:56
0,080
03%
Presidente Prudente - SP
06:26
07:33
15º
79º
08:28
27º
72º
09:30
40º
63º
01:57
0,300
19%
Ribeirão Preto - SP
06:12
07:36
19º
77º
08:29
31º
71º
09:28
43º
61º
01:52
0,257
15%
Rio Branco - AC
05:28
05:31
01º
85º
06:02
08º
84º
06:35
1
82º
01:04
0,111
04%
Rio de Janeiro - RJ
05:54
07:43
24º
74º
08:37
36º
66º
09:36
47º
54º
01:53
0,241
14%
Salvador - BA
05:32
08:07
36º
74º
08:21
40º
73º
08:36
43º
71º
00:29
0,015
0,2%
Santa Maria - RS
06:39
07:38
12º
78º
08:42
25º
68º
09:52
39º
55º
02:14
0,432
31%
Santos - SP
06:07
07:39
20º
75º
08:36
32º
67º
09:39
45º
56º
01:59
0,288
18%
Sorocaba - SP
06:11
07:38
19º
76º
08:34
31º
69º
09:37
44º
57º
01:59
0,292
18%
S. José do Rio Preto - SP
06:18
07:34
17º
78º
08:27
29º
72º
09:26
42º
63º
01:52
0,263
15%
S. José dos Campos - SP
06:05
07:39
21º
75º
08:35
3
68º
09:36
45º
56º
01:57
0,272
16%
São Paulo - SP
06:08
07:39
20º
76º
08:35
32º
68º
09:37
45º
57º
01:58
0,285
17%
Vitória - ES
05:41
07:48
28º
73º
08:34
39º
66º
09:25
49º
56º
01:37
0,168
08%

TABELA 2 - EFEMÉRIDES PARA A AMÉRICA DO SUL

LOCAIS
N
Início
h
Az
Máximo
h
Az
Fim
h
Az
Dur
g
O

Asunción - PAR
05:53
06:31
08º
81º
07:30
21º
74º
08:36
35º
64º
02:05
0,389
27%
Brasília - BRA
06:10
07:36
20º
79º
08:19
30º
75º
09:05
40º
70º
01:29
0,161
07%
Buenos Aires - ARG
06:59
07:42
08º
79º
08:49
21º
68º
10:02
34º
54º
02:20
0,522
41%
La Paz - BOL
06:31
------
---
---
07:11
09º
83º
08:01
20º
79º
01:30
0,256
15%
Lima - PER
06:05
------
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---
06:05
00º
86º
06:41
08º
84º
00:36
0,151
07%
Montevideo - URU
06:50
07:44
10º
77º
08:51
23º
66º
10:05
36º
51º
02:21
0,512
40%
Rosario - ARG
07:07
07:38
06º
81º
08:42
19º
72º
09:53
33º
59º
02:15
0,503
39%
Santiago - CHI
06:48
------
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---
07:40
10º
78º
08:48
2
67º
02:00
0,550
44%
Stanley - FAL (UK)
06:06
07:14
10º
70º
08:25
19º
55º
09:42
28º
36º
02:28
0,653
56%
Ushuaia - ARG
07:51
08:16
03º
78º
09:25
12º
63º
10:39
21º
46º
02:23
0,710
63%

OBSERVANDO O ECLIPSE
NÃO OBSERVE DIRETAMENTE O SOL COM INSTRUMENTOS ÓPTICOS.
CEGUEIRA INSTANTÂNEA SERÁ O RESULTADO MAIS PROVÁVEL !

A observação do eclipse implica na observação do Sol. Portanto, todo o cuidado é pouco e a advertência anterior é fundamental e deve ser rigorosamente obedecida. A utilização de filtros deve ser feita, também, com bastante cuidado e critério, evitando-se o uso de materiais e de procedimentos cuja segurança não tenhamos certeza. Não há porque evitar a observação do eclipse e vê-lo pela televisão ou pela Internet. A observação de fenômenos astronômicos, com os devidos cuidados, deve sempre ser feita "ao vivo e em cores"! Aqui vão algumas "dicas" para que você observe o eclipse com segurança:


"Filtros" e "Métodos" que não devem ser utilizados

Não são seguros os seguintes "filtros" e não devem ser utilizados os "métodos" de observação adiante descritos, pois não eliminam o UV ( ultra-violeta ) e o IV ( infra-vermelho) prejudiciais à visão:

1. "Sanduiches" de pedaços de filmes preto e branco velados ou "sanduiches" de pedaços de filmes coloridos velados ( este último "método" é ainda pior );

2. Vidros esfumaçados, vidros coloridos, pedaços de garrafas escuras;

3. Olhar para o reflexo do Sol em uma bacia com água;

4. Óculos escuros, lentes polaróides ou óculos que "filtram" UV, mesmo que, de acordo com o fabricante, a redução de UV seja grande;

5. Papéis celofanes de quaisquer cores em folhas simples ou associados em "sanduiches";

6. Pedaços escuros de radiografias ( chapas de Raios-X );

7. Não utilize filtros que se acoplem à ocular do seu telescópio, mesmo que tenham vindo junto com o telescópio e indicados pelo fabricante. O calor gerado durante a exposição ao Sol pode romper o filtro expondo, repentinamente, a sua vista aos raios solares;

8. Não "adapte" um vidro para máscara de soldador ( mesmo o de nº 14 ) à ocular ou à objetiva do telescópio.


Como acompanhar o fenômeno com segurança

Para a observação do eclipse e do disco solar, sem o uso de equipamento óptico, é necessário a utilização de um filtro. Um filtro muito eficiente, de baixo custo e de fácil aquisição é o vidro para máscara de soldador nº 14. Os vidros para máscara de soldador nº 14 são comercializados em placas retangulares, na cor preta (verde escuro), medindo 10,8 cm X 5,0 cm e com espessura de 3 mm. Podem ser adquiridos em lojas de ferragens.

Colocando-o diante dos olhos, é possível atenuar bastante o brilho solar e filtrar as radiações nocivas aos olhos evitando prejuízos à visão. A observação deve ser feita por breves períodos e seguidos de períodos de "descanso". Assim, um bom procedimento é observar o Sol através do vidro por uns 5 a 10 segundos e depois "descansar" por uns 10 ou 20 segundos. Quando se observa o Sol com esse filtro notaremos que a imagem solar tornar-se-á ligeiramente esverdeada ( fig.5).

Fig. 5 - Vidro para máscara de soldador nº 14, adequado para a observação visual do Sol.
Para mais informações sobre o vidro para máscara de soldador, consulte o texto "Transmitâncias e Densidades - Lentes e Placas Filtrantes" , na série Astronomia e Astrofísica, nº 024.

Como acompanhar o fenômeno utilizando um telescópio
O leitor que disponha de uma luneta ou de um telescópio, poderá utilizá-lo no acompanhamento do fenômeno servindo-se do método de projeção da imagem como ilustrado na figura abaixo. O observador deve providenciar uma tela branca para projeção ( cartolina ou papel sulfite ) e um anteparo para produzir sombra na tela de projeção aumentando o contraste da imagem.
Fig.08 - Observação do Sol por projeção.
Fig. 6 - Observando o Sol pelo método da projeção.

O método de projeção, além de seguro, possui a vantagem de permitir a observação do disco solar simultaneamente por várias pessoas. O método poderá depois ser utilizado por aqueles que desejarem acompanhar o Sol e fazer os registros diários das manchas solares. Orientações sobre como proceder na prática deste importante trabalho de observação astronômica serão objeto de futuras publicações na série Astronomia & Astrofísica.

Existem, também, filtros que podem ser acoplados à objetiva de telescópios, permitindo a observação direta através da ocular do equipamento. Esses filtros, denominados MYLAR, são constituidos por um filme plástico ( ou um celulóide ) sobre o qual está depositada uma camada metálica que reflete grande parte da luz solar e produz forte absorção deixando que apenas uma pequena porcentagem da luz solar atinja a ocular.


INFORMAÇÕES TÉCNICAS SOBRE O ECLIPSE
O eclipse parcial do Sol de 11 de setembro de 2007 é a repetição, após um período de Saros, do eclipse parcial ocorrido em 31 de agosto de 1989. Ambos fazem parte da Série de Saros de Eclipses Solares nº 154, que se desenvolve em torno do nodo descendente da órbita lunar e que teve início recentemente com o eclipse parcial ocorrido em 19 de julho de 1917 e que se estenderá por 1.262 anos, encerrando-se com o eclipse parcial de 25 de agosto de 3179. O presente eclipse é o 6º da série composta por 71 eclipses ( incluíndo os parciais, os anulares, os totais e os híbridos ) que se deslocarão, ao longo dos séculos, do hemisfério sul para o hemisfério norte da Terra.
TABELA 3 - COORDENADAS E GRANDEZAS GEOMÉTRICAS NO MÁXIMO DO ECLIPSE
1Ascensão Reta do Sol
11h 17m 31,462s
2Declinação do Sol
+ 04° 34' 05,39"
3Ascensão Reta da Lua
11h 17m 31,462s
4Declinação da Lua
+ 03° 23' 38,66"
5Diâmetro aparente do Sol
31' 46,36"
6Diâmetro aparente da Lua
30' 00,40"