terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Vulcão expele lava sobre o mar no Havaí

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Um vulcão entrou em erupção na maior ilha do Havaí, nos Estados Unidos, expelindo lava sobre o oceano e causando um show natural. A erupção do vulcão Kilauea começou a jogar lava no oceano no sábado (24).
Nesta quarta-feira (28), imagens registradas nas proximidades do Parque Nacional de Vulcões mostravam um rio de lava caindo no mar, sendo encontrado pelas ondas.
Apesar de o estado americano esperar um aumento no fluxo de turistas devido à erupção, os visitantes devem manter uma distância segura e respeitar as barreiras colocadas no entorno do vulcão.
Vulcão Kilauea começou a jogar lava no oceano no sábado (24) (Foto: Hugh Gentry/Reuters)
Vulcão Kilauea começou a jogar lava no oceano no sábado (24)
Havaí espera aumento no fluxo de turistas em busca do fenômeno (Foto: Hugh Gentry/Reuters)
Havaí espera aumento no fluxo de turistas em busca do fenômeno

Imagem espacial mostra nuvem de fumaça de vulcão na Oceania

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Uma imagem feita a partir da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) mostra o vulcão Ulawun, na Papua-Nova Guiné, em atividade. A fotografia foi divulgada nesta terça-feira (11) pela agência espacial americana (Nasa), mas foi registrada em 30 de novembro.

Uma nuvem de fumaça e poeira seguiu a partir do vulcão e se estendeu para o sul da ilha de Nova Britânia, rumo à ilha Lolobau, por cerca de 23 km, segundo a Nasa.
O vulcão Ulawun, que também é conhecido como "O Pai", apresenta atividade vulcânica desde o século 18, de acordo com agências internacionais.
A Papua-Nova Guiné está localizada na Oceania. O vulcão Ulawun é um dos mais ativos e mais altos da região, com 2,3 mil metros de altitude.

Astrônomo do Vaticano diz que mundo não acabará em 21 de dezembro

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 O Vaticano anunciou nesta terça-feira que "por enquanto" o fim do mundo não chegará, segundo declaração do diretor da Specola Vaticana (Observatório Astronômico), José Funes, que afirmou que as pessoas não devem se preocupar com "profecias" como a dos maias.
De acordo com o calendário maia, o fim do mundo vai ocorrer no dia 21 de dezembro. Funes disse que nos últimos dias tem se falado muito no fim do mundo, e que basta navegar pela internet para ver que esse tema registra 40 milhões de resultados.
"Segundo essa profecia, ocorreria um alinhamento dos planetas e do sol com o centro da Via Láctea e uma inversão dos pólos magnéticos do campo terrestre. Não vale a pena discutir a base científica dessas afirmações, obviamente falsas", disse Funes no jornal do Vaticano "L'Osservatore Romano".
Funes explicou que em 2003, enquanto participava de um curso de astronomia na Universidade de Tegucigalpa, visitou as ruínas de Copán (Honduras) e constatou a capacidade de observação do espaço dos maias.
Em qualquer caso, prosseguiu Funes, os maias não se perguntavam se a terra ou o sol eram o centro do cosmos, pois estavam mais interessados em encontrar "um desenho repetitivo de observações passadas que pudessem se reproduzir no futuro, já que nessa cultura o tempo tinha uma dimensão cíclica e repetitiva".
O astrônomo refletiu sobre o destino do cosmos e disse que se sabe que o universo começou há cerca de 14 bilhões de anos, que está composto por 4% de matéria ordinária, 23% de matéria escura e 73% de energia escura, e que segundo os dados mais confiáveis, expande-se continuamente.
Se esse modelo está certo, em um futuro muito distante, "falamos de bilhões de bilhões de anos, o universo acabará por se romper", e isto é o único que a cosmologia pode dizer neste momento com uma certa base científica sobre o futuro, acrescentou o jesuíta argentino.
O diretor da Specola Vaticana afirmou que a visão cristã do universo e da história têm um sentido e que no ser humano existe a convicção de que a morte não pode ter a última palavra.
"A cosmologia nos mostra que o universo caminha rumo a um estado final de frio e escuridão e a mensagem cristã nos ensina, pelo contrário, que na ressurreição final, a do último dia, Deus reconstruirá cada homem, cada mulher e todo o universo", ponderou. 

Coreia do Norte desmonta foguete para repará-lo

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A Coreia do Norte desmontou o foguete de longo alcance Unha-3, cujo lançamento está previsto para este mês, com o aparente objetivo de reparar problemas técnicos, informou nesta terça-feira a agência sul-coreana "Yonhap", que cita uma fonte militar.
As últimas imagens de satélite, segundo a fonte, mostram que os técnicos norte-coreanos retiraram as três fases do foguete da base de lançamento de Dongchang-ri, no noroeste do país, para levá-las a instalações de montagem próximas.
"Parece que a Coreia do Norte está tentando solucionar os problemas técnicos" do foguete, acrescentou o militar, um dia depois de Pyongyang ter reconhecido publicamente a necessidade de corrigir erros na primeira fase do projétil.
O oficial sul-coreano considerou que o regime de Kim Jong-un provavelmente seguirá adiante com os preparativos para o lançamento, após completar os supostos trabalhos de reparação.
A Coreia do Norte, que no início de dezembro revelou a intenção de lançar seu foguete entre os dias 10 e 22 deste mês, ampliou ontem esse prazo até o dia 29.
O regime comunista assegura que seu foguete de longo alcance Unha-3 tem fins pacíficos, sendo destinado exclusivamente a colocar em órbita um satélite meteorológico e de pesquisa.
No entanto, Coreia do Sul, Estados Unidos e seus aliados acreditam que o lançamento é um teste encoberto de mísseis e, portanto, violaria duas resoluções da ONU que proíbem a Coreia do Norte de desenvolver essa tecnologia.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Nasa divulga imagens noturnas da Terra

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Veja o vídeo no link abaixo:

http://br.noticias.yahoo.com/video/nasa-divulga-imagens-noturnas-da-201100360.html

Cientistas revelam novas imagens da Terra

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 Quarenta anos após tomada a emblemática foto do "planeta azul" os cientistas americanos divulgaram nesta sexta-feira imagens compostas que mostram a beleza da Terra e o esplendor da presença humana com um detalhe sem precedentes.
No dia 7 de dezembro de 1972 quando a cápsula Apollo 17 viajava da Terra rumo à Lua com três astronautas a bordo, cruzou uma estreita faixa de luz diretamente entre o Sol e o planeta.
A Terra apareceu como uma enorme esfera, as areias do Saara plenamente iluminadas, o manto branco da Antártida brilhante, o continente africano, e os véus de nuvens quase em relevo sobre a cor dominante, o azul profundo dos oceanos.
A imagem captada a partir de cerca de 45.500 quilômetros de distância e uma das mais conhecidas no mundo foi usada como bandeira em manifestações pacifistas e pela defes do meio ambiente em todo o planeta.
"Muitos satélites estão equipados para observar a Terra durante o dia, quando o planeta está plenamente iluminado pelo Sol", informou a Nasa em seu portal de internet.
Com um novo sensor a bordo do satélite Suomi, um projeto conjunto da Nasa e a Administração Nacional de Oceano e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês), agora os cientistas podem observar a atmosfera e a superfície da Terra durante a noite.
Combinando as imagens feitas por esses satélites, Nasa e NOAA divulgaram nesta sexta-feira novos retratos da Terra. 

Morre o astrônomo e apresentador de TV britânico Patrick Moore

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O astrônomo e apresentador de televisão britânico da BBC Patrick Moore, morreu neste domingo aos 89 anos, anunciou sua família em um comunicado.
Apresentador do programa "Sky at night", que desde 1957 serviu para popularizar a astronomia na BBC1, ele passou a conduzir as suas transmissões desde 2004 em sua casa, já que não podia mais se deslocar em razão de uma artrite.
Esta longevidade televisiva excepcional --55 anos--, o colocou no livro Guinness dos recordes, lembra o site da BBC, que indica que ele não tinha "intenção de se aposentar".
"Ele se foi em paz esta tarde" em sua casa em Selsey, em West Sussex (sul da Inglaterra), indica o comunicado de seus familiares.
"Após uma breve passagem pelo hospital na semana passada, foi constatado que mais nenhum tratamento poderia ser benéfico para ele", acrescentaram seus parentes, sem indicar que doença sofria.
"Seu desejo era passar seus últimos dias em casa, onde morreu, cercado por seus parentes e ao lado de seu gato Ptolomeu", indica o comunicado.
Patrick Moore não era casado. Ele teve a oportunidade de conhecer Orville Wright, um dos primeiros homens a voar, Yuri Gagarin, o primeiro a ir ao espaço e Neil Armstrong, o primeiro a caminhar na Lua.
"O primeiro homem que irá a Marte provavelmente já nasceu, e nós, provavelmente, já estabelecemos contato com uma outra forma de vida que podemos ver claramente no céu, à noite, da Terra", se entusiasmava o apaixonado astrônomo, em declarações registradas pela BBC na biografia que a rede dedica ao seu apresentador.

Técnico norte-coreano diz que Pyongyang poderia adiar lançamento de foguete

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 O porta-voz do Comitê de Tecnologia Espacial da Coreia do Norte disse neste domingo à agência oficial de notícias "KCNA" que poderia o lançamento de um foguete de longo alcance que o regime deve realizar nos próximos dias poderia ser adiado.
"Nossos cientistas e técnicos estão examinando seriamente a questão de reajustar a data escolhida para o lançamento por alguma razão", explicou o porta-voz à agência estatal, sem apresentar mais dados a respeito.
No dia 1º de dezembro o regime comunista anunciou que lançaria um foguete Unha-3 entre os dias 10 e 22 de dezembro de sua base de Dongchang-ri (noroeste), onde os técnicos finalizavam preparativos para carregar o combustível antes de lançar o projétil, que já está montado na plataforma.
Por sua vez, uma fonte do Governo sul-coreano citada pela agência "Yonhap" disse que Pyongyang pensa em atrasar o lançamento por "problemas técnicos" que se deduzem dos "sinais anormais" verificados desde sábado à tarde em Dongchang-ri através de imagens via satélite, embora não tenha acrescentado mais detalhes.
O regime norte-coreano assegura que a operação é pacífica e pretende pôr em órbita o satélite Kwangmyonsong-3.
No entanto, Coreia do Sul, Estados Unidos e seus aliados acham que na realidade o lançamento esconde um teste relacionado com tecnologia de mísseis balísticos, o que violaria duas resoluções da ONU que proíbem Pyongyang de efetuar atividades deste tipo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Nova galáxia descoberta é apelidada de "feijão verde" por sua aparência

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Um astrônomo alemão do Observatório Gemini conseguiu identificar um novo tipo de galáxias, apelidadas de "feijão verde" por sua incomum aparência, informou nesta quarta-feira o Observatório Austral Europeu (ISSO) desde sua sede na cidade de Garching, no sul da Alemanha.
Muitas galáxias têm um buraco negro gigante em seu centro que faz com que o gás de seu entorno brilhe, mas no caso das "feijão verde" não é apenas o centro que brilha, mas toda a galáxia.
Trata-se das maiores regiões radiantes e resplandecentes encontradas até agora e acredita-se que se alimentem por buracos negros no centro da galáxia, muito menos ativos do que o esperado para uma deste tamanho e brilho, segundo o estudo publicado nesta quarta pela revista "The Astrophysical Journal".
A equipe em torno do astrônomo Mischa Schirmer acredita que as regiões incandescentes devem ser um eco de uma fase passada muito mais ativa do buraco negro e que irão obscurecendo paulatinamente à medida que os remanescentes da radiação atravessem a região e saiam ao espaço.
O cientista alemão se surpreendeu quando em uma imagem do Telescópio Canadá França Havaí (CFHT), no Observatório de Mauna Kea, no Havaí (EUA), encontrou um objeto que parecia uma galáxia, mas era de uma cor verde brilhante.
Para descobrir a origem deste incomum brilho, o Observatório solicitou imediatamente usar o telescópio de longo alcance (VLT, por sua sigla em inglês) do Observatório de Cerro Paranal, no Chile.
"Poucos dias após enviar minha proposta, o VLT observava este estranho objeto. Dez minutos após obter os dados no Chile, já tinha eles em meu computador, na Alemanha. Rapidamente orientei totalmente minhas atividades de pesquisa, já que era evidente que tinha encontrado algo realmente novo", explicou Schirmer.
O novo objeto, denominado J224024.1-092748 ou J2240, se encontra na constelação de Aquário e sua luz demorou 3.700 milhões de anos para alcançar a Terra.
Após o descobrimento, a equipe de Schirmer estudou uma lista de milhões de galáxias e encontrou outras 16 com propriedades similares, identificadas depois por observações feitas com o telescópio Gemini Sul como galáxias "feijão verde".
Estas galáxias são tão raras que apenas metade delas estão em um imaginário canto de 1300 milhões de anos luz.
O apelido de "galáxias feijão verde" é dado por seu cor e porque observadas superficialmente, se parecem com as denominadas "galáxias ervilha verde", embora são significativamente de maior tamanho.
A região brilhante da J2240 e das outras "feijão verde" descobertas pela equipe de cientistas é imensa e quase abrange o objeto completo, ao contrário do outro tipo de galáxias, onde estas regiões alcançam no máximo 10% de seu diâmetro.
O estranho brilho verde que chamou a atenção de Schirmer inicialmente se produz quando o oxigênio se ioniza.
"Estas brilhantes regiões são fantásticos bancos de provas para tentar compreender a física das galáxias. É como se pudéssemos colocar um termômetro em uma galáxia muito, muito distante", afirmou o cientista.
Segundo Schirmer, "normalmente estas regiões não são nem muito grandes nem muito brilhantes e só podem ser vistas em galáxias bem próximas".
"No entanto, neste novo tipo de galáxias descoberto, apesar de estar tão longe de nós, são tão grandes e brilhantes, que podem ser observadas com muitos detalhes", precisou.
A aparência das "galáxias feijão verde" é fruto de um centro galático ativo que se está extinguindo e indica uma fase muito fugaz na vida de uma galáxia.
Ecos de luz como os vistos na J2240 permitem aos astrônomos estudarem o processo de extinção dos centros galáticos ativos para compreender mais sobre quando e por que se detém sua atividade e a razão pela qual as galáxias mais jovens mostram tão pouca atividade.