Na próxima quarta-feira (local), durante três horas, a Austrália viverá um processo de eclipse total do Sol.
O espetáculo começará na terça-feira às 20H35 GMT (18H35 de Brasília), ou seja, na quarta-feira após o amanhecer na Austrália, quando a lua ocultará o sol para os habitantes dessa parte do planeta.
O fenômeno só será visível desde as vastas zonas despovoadas do Pacífico Sul.
Na hora prevista, a sombra da Lua começará a estender-se sobre o Parque Nacional de Garig Gunak Barlu, a 250 quilômetros ao leste de Darwin (norte da Austrália), disse Fred Espenak, especialista mundial em eclipses da NASA. A continuação da sombra lunar se deslocará ao leste, através do Golfo de Carpentária.
Na Austrália, caso o tempo permita, os espectadores poderão contemplar dois minutos de eclipse total.
Totalmente oculto pela Lua, o Sol ficará reduzido a um disco negro com uma auréola dourada: sua atmosfera externa, que se estende por vários milhões de quilômetros. As estrelas também serão vistas em pleno dia através de um fundo de céu azul anil.
Os habitantes de Papua Nova Guiné, do extremo leste da Indonésia, da metade sul da Austrália e toda a Nova Zelânda poderão desfrutar de um eclipse parcial. A Polinésia, no sul do Chile e da Argentina, também poderá apreciar ligeiramente este fenômeno.
Após um périplo de 14.500 km através do hemisfério sul, o eclipse terminará às 23H48 GMT (21H48 de Brasília) a cerca de 800 km ao oeste do Chile.
Os eclipses totais do Sol são raros e só podem ser observados de um mesmo ponto da Terra uma vez a cada 410 anos no hemisfério norte e a cada 540 no hemisfério sul.
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