segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cápsula da Nasa decola rumo a Marte para investigar perda de atmosfera

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A cápsula "Maven" da Nasa decolou nesta segunda-feira sem complicações do Cabo Canaveral, na Flórida, a bordo do foguete "Atlas 5", rumo a Marte, para estabelecer por que grande parte dos gases que formavam a atmosfera do planeta vermelho se perderam no espaço.
A chegada da "Maven" (sigla em inglês de "Evolução Atmosférica e Volátil de Marte"), à órbita marciana, está prevista para o final de setembro de 2014, informou a agência especial americana.
Uma vez no exterior de Marte, "Maven" demorará cinco semanas para acoplar-se à órbita e, em seguida, começará uma missão principal que se prolongará durante um ano.
"As missões prévias proporcionaram muitas evidências que em Marte houve água em estado líquido, mas agora é um planeta frio e desértico", disse o pesquisador principal da "Maven", Bruce Jakosky, em declarações ao canal de televisão da Nasa.
O objetivo desta missão é investigar a evolução da atmosfera marciana e suas interações com o Sol ao longo da história para descobrir os motivos pelos quais perdeu grande parte dos gases que a formavam e que transformaram o planeta vermelho em um deserto frio.
Jakosky declarou que as primeiras informações desta missão estarão disponíveis no início de 2015, porque espera que os cientistas demorem algumas semanas para processar a informação recolhida pela cápsula. EFE

terça-feira, 23 de julho de 2013

Nasa divulga foto espetacular da Terra tirada perto de Saturno

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              Anéis de Saturno e o planeta Terra (marcado com uma seta)

A  agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta terça-feira uma foto espetacular da Terra e da Lua tirada de um ponto de vista inédito, perto de Saturno e de seus anéis, uma imagem única e rara.
A foto colorida foi tirada pela sonda Cassini a 1,4 milhão de quilômetros da Terra, segundo a Nasa.
A esta distância, apesar de os anéis de Saturno serem bem reconhecíveis, a Terra é apenas um pequeno ponto de luz ao fundo.
A foto foi tirada em 19 de julho passado.
"Esta é a primeira vez que sabíamos de antemão que a Terra seria fotografada a uma distância interplanetária", afirmou a Nasa.
"Também é a primeira vez que a resolução da câmera da Cassini registra a Terra e a Lua como dois objetos distintos", acrescentou.
O ângulo pouco comum foi possível graças ao fato de que o Sol estava por trás de Saturno, do ponto de vista da sonda. O planeta bloqueou a maior parte da luz, que, de outro modo, teria sido tão intensa que teria podido danificar o sensor da câmera.
Esta foto é ainda mais incrível porque foi tirada com uma câmera dos anos 1990 (a sonda Cassini foi lançada em 1997), nem de perto tão sofisticada quanto os instrumentos ópticos atuais.
"Não se pode ver os continentes ou as pessoas neste retrato da Terra, mas este pequeno ponto azul é um resumo de onde estávamos em 19 de julho", explicou Linda Spilker, cientista da sonda Cassini.
"As imagens da sonda Cassini nos recordam que nosso planeta é muito pequeno no Universo", acrescentou.
A nave espacial Cassini foi lançada em 15 de outubro de 1997 para estudar Saturno e seus inúmeros satélites.
O aparelho se aproximou do planeta dos anéis em 2004 depois de passar perto de Júpiter.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cápsula espacial russa aterrissa com animais a bordo

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A cápsula espacial russa Bion-M com animais aterrissou neste domingo na região de Orenburgo (sul da Rússia) após passar um mês no espaço, informam agências russas.
Na missão, que durou 30 dias, foram submetidos a mais de 70 diversos estudos biomédicos espaciais oito lemingues mongóis, 45 ratos, 15 tritões, 20 caracóis, assim como cultivos microbiológicos de tecido e várias plantas.
"O aparelho espacial aterrissou. Foi achado por equipes de busca que (...) se encarregarão de vigiá-lo", disse uma fonte do setor aeroespacial à agência "Interfax".
Vários helicópteros e veículos de resgate se deslocaram para o local da aterrissagem onde instalarão um laboratório móvel a fim de preparar os "turistas espaciais" para sua transferência a Moscou.
"Esperamos que (os animais) estejam no Instituto (de Problemas Médico-Biológicos, IPMB) às 17h (hora GMT) onde começará a primeira etapa de sua pesquisa médica", disse Yevgueni Ilyin, diretor do Instituto.
vários cientistas de diferentes países como EUA, França, Cazaquistão, Alemanha e Ucrânia já esperam a chegada dos animais do Bion-M para estudar seu estado de saúde no IPMB após a viagem espacial.
"Alguns animais serão levados a centros científicos estrangeiros", disse Ilyin, que acrescentou que a "análise profunda" do "material biológico" durará muito tempo. EFE

Nasa anuncia falha que pode pôr em risco futuro do telescópio Kepler

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A Nasa anunciou nesta quarta-feira que o telescópio Kepler, responsável por buscar provas da existência de planetas similares à Terra, apresenta uma "falha" em seu sistema de direção que pode pôr em risco seu futuro.
Os técnicos espaciais afirmaram que perderam o controle de mais uma de suas quatro rodas - uma delas já havia apresentado problemas anteriormente -, utilizadas para estabilizar o telescópio e ajustar a direção de suas lentes.
"É certo que precisamos de três rodas de reação. Mas não diria que o Kepler está fora de operação", explicou o chefe da Diretoria Científica da Nasa, John Grunsfeld, em teleconferência.
Além disso, a agência espacial reconheceu que "existem claras indicações de que houve uma falha interna" em duas das rodas, por isso o telescópio entrou no Modo de Segurança de Propulsão Controlado, à espera de que os técnicos tentem a difícil reparação.
Por enquanto, o telescópio está em uma situação "estável e segura", acrescentou Charles Sobeck, no centro de pesquisa que o controla, o Ames, em Moffett Field, na Califórnia.
No entanto, Sobeck explicou que com esta falha na segunda roda "é pouco provável que o telescópio possa voltar ao ponto de exatidão que garante sua fotometria de alta precisão".
A Nasa informou, em nota oficial, que embora a coleta de dados tenha terminado, "a missão tem substanciais quantidades de informação ainda a serem analisadas, e espera-se que a sequência de descobertas científicas continue por anos".
O Kepler, que monitora mais de 150.000 estrelas na busca de planetas ou candidatos a planetas e foi uma das missões recentes mais bem-sucedidas da Nasa, orbita o Sol a 64 bilhões de quilômetros da Terra.
Lançado em 2009 para buscar provas da existência de planetas similares à Terra ou nos quais haja as condições de temperatura médias onde possa existir água líquida, o telescópio detectou 132 planetas além do nosso sistema solar durante seus primeiros anos de missão. EFE

Nasa registra quatro potentes erupções solares

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O sol lançou quatro potentes erupções esta semana, alcançando a atividade mais intensa este ano e provocando interrupções limitadas nas radiocomunicações de alta frequência, informou a Nasa.
As quatro erupções observadas desde a segunda-feira pertencem à categoria X, a mais intensa nestes fenômenos e uma delas foi classificada como X3.2. São as primeiras deste tipo este ano, segundo a Nasa.
"Esta é a erupção do tipo X mais forte de 2013 até o momento, superando em força os dois tipos de erupções X ocorridas nas últimas 24 horas", afirmou a Nasa em alusão a uma erupção que alcançou seu ápice à 01h11 GMT de terça-feira.
Uma quarta erupção do tipo X alcançou o ápice às 01h48 GMT esta quarta-feira, informou a Nasa.
A quarta erupção foi medida como X1.2 causou um corte temporário de rádio que se manteve desde então e foi caracterizada como "forte" ou R3 em uma escala de 1 a 5 pela escala de tempo meteorológico espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.
As últimas erupções começaram em 13 de maio e lançaram ondas de radiação solar, conhecida como ejeção de massa coronal (CME). A mais forte viajou particularmente rápido, a uma velocidade aproximada de 2.253 quilômetros por segundo, informou a Nasa.
A agência espacial americana afirma que as CMEs fundidas produzirão uma nuvem ionizadas produzirão uma nuvem de material solar que "poderia afetar a passagem dos satélites STEREO-B e Epoxi", observatórios espaciais que orbitam a Terra para vigiar as tempestades solares e a passagem dos cometas.
"Os operadores da missão notificaram os operadores. Se for necessário, os operadores podem colocar os dispositivos espaciais em um modo de segurança para proteger os instrumentos do material solar", afirmou a Nasa.
As CMEs até agora não se dirigiram para a Terra, mas podem causar danos a satélites.
Os especialistas afirmam que o aumento da atividade solar é comum agora mesmo porque o sol está em uma fase de início de um novo ciclo de atividade de 11 anos que se espera alcançar seu ponto máximo em 2013. O sol vive alternativamente ciclos de 11 anos de atividade e calma.
Segundo os especialistas em clima espacial da NOAA, esperam-se erupções solares mais fortes nos próximos dias.
Embora os CMEs enviam radiações potentes, a Terra está protegida pelo seu campo magnético.
A atividade solar pode interromper momentaneamente os sinais de GPS e dos satélites de comunicação, mas a maioria das pessoas não perceberá estes efeitos em sua vida cotidiana.
A primeira erupção de classe X deste ciclo solar ocorreu em fevereiro de 2011 e a mais potente desde agosto de 2011.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Nasa homenageia vítimas do Columbia, 10 anos depois da tragédia

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O diretor da Nasa, Charles Bolden, ao lado de outros altos funcionários da agência espacial americana, ex-astronautas e familiares, prestou um tributo esta sexta-feira às vítimas do acidente com o ônibus espacial Columbia, ocorrido há dez anos.
Primeiro ônibus espacial lançado ao espaço, em abril de 1981, o Columbia se desintegrou durante sua reentrada na atmosfera, em 1º de fevereiro de 2003.
Bolden e uma delegação da Nasa se reuniram no cemitério militar de Arlington, Virgínia (leste), onde estão enterrados os três tripulantes do ônibus espacial que protagonizou a tragédia.
A cerimônia principal foi celebrada no Space Mirror Memorial, do centro espacial Kennedy, na Flórida (sudeste), e contou com a presença da viúva do capitão da espaçonave, Evelyn Husband Thompson, de ex astronautas e representantes da Nasa.
"Há dez anos, sete astronautas deram a vida em nome da exploração, quando o primeiro ônibus espacial lançado ao espaço pelos Estados Unidos fracassou em seu retorno à Terra", lembrou o presidente Barack Obama em um comunicado difundido esta sexta-feira.
O acidente aconteceu quando o estudo térmico de uma de suas asas foi danificado pelo impacto de uma peça de espuma isolante, que tinha se soltado do tanque externo da nave pouco após seu lançamento, duas semanas antes.
Integravam a tripulação do Columbia cinco homens e duas mulheres.
Além do capitão Rick Husband (45 anos) e o co-piloto William McCool (41 anos), os astronautas que estavam a bordo eram Kalpana Chawla (41), de origem indiana, Michael Anderson (43), Laurel Clark (41), David Brown (46) e Ilan Ramon (48), o primeiro israelense a fazer uma viagem espacial.
Além de homenagear as vítimas da explosão do Columbia, a agência espacial americana lembrou esta sexta-feira os três astronautas da Apolo 1, mortos em um incêndio durante um exercício em janeiro de 1967, e os sete tripulantes do Challenger.
A explosão do Challenger, em 28 de janeiro de 1986, ocorreu 73 segundos depois da decolagem do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (sudeste).
A tragédia do Columbia deu o golpe de misericórdia no programa americano de ônibus espaciais.
Depois deste acidente, o governo do então presidente George W. Bush decidiu encerrar o programa, embora tenha permitido aos três restantes voar até 2011 para dar tempo de completar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Desde o último voo de um ônibus espacial, em julho de 2011, as naves russas Soyuz têm se encarregado do transporte de astronautas à ISS, com os Estados Unidos pagando US$ 60 milhões por assento.

Foguete russo-ucraniano cai no Oceano Pacífico com satélite dos EUA

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O foguete russo-ucraniano Zenit-3SL, que levava a bordo um satélite americano de telecomunicações, caiu nesta sexta-feira no Oceano Pacífico após ser lançado da plataforma flutuante do consórcio internacional Sea Launch, informaram fontes aeroespaciais russas.
Segundo fontes citadas pela agência "Interfax", o problema aconteceu na primeira fase do lançamento do foguete, que desde o início seguiu uma trajetória errada, possivelmente devido às condições meteorológicas, principalmente ao mar forte, que prejudicou a plataforma.
De acordo com as fontes, logo após o lançamento os sistemas do foguete detectaram uma situação fora de controle originada pela falta de estabilidade da plataforma, e para impedir danos acenderam os motores para desviar o foguete para longe da plataforma Odissey.
O acidente de hoje pode levar à suspensão dos lançamentos dos Zenit-3SL até que as causas da queda sejam esclarecidas.
O presidente da agência espacial Energuia, Vitali Lopota, explicou que o acidente aconteceu cerca de 60 segundos depois da entrada em funcionamento do motor da primeira etapa do foguete.
"Não há informação mais precisa. Os dados da telemetria estão sendo estudados", disse.
O foguete de fabricação ucraniana e com um bloco propulsor feito na Rússia foi lançado às 4h56 (Brasília) e levava a bordo um satélite de telecomunicações Intelsat-27. O lançamento de hoje foi o primeiro do programa Sea Launch para 2013.
O consórcio Sea Launch, formado por quatro empresas da Rússia, Noruega, EUA e Ucrânia, realizou até agora 34 lançamentos do Oceano Pacífico de foguetes Zenit-3SL com diferentes satélites comerciais. EFE

Asteróide deve passar de raspão pela Terra em fevereiro

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Um asteróide de 50 metros de diâmetro deverá passar raspando pela Terra no próximo mês, de acordo com a Nasa. Batizada de 2012 DA14, a rocha passará a 22 mil quilômetros de distância do planeta. 

Em termos astronômicos a distância é muito pequena. A região por onde o asteróide passará é justamente onde orbitam os satélites de comunicação e meteorológicos. Caso a previsão dos cientistas esteja correta, este será o asteróide que passará mais perto da Terra na história da astronomia moderna. 

Sem apresentar riscos de colisão com o planeta, o asteróide deverá ser analisado pelos astrônomos durante sua passagem, estimada para o próximo dia 15 de fevereiro. O 2012 DA14,  descoberto em fevereiro de 2012 por um observatório na Espanha, só será visível através de telescópios.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Irã lança foguete ao espaço com macaco a bordo

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O Irã lançou nesta segunda-feira ao espaço um foguete com um macaco a bordo, informou o órgão espacial iraniano através da agência oficial "Irna".
As fontes disseram que o foguete, após completar as etapas previstas e alcançar velocidade, aceleração e altitude desejadas, retornou à terra com o macaco em segurança.
Segundo a agência oficial, o foguete, denominado "Pishgam", atingiu uma altura de 120 quilômetros, e seu lançamento foi "um sucesso", já que foi enviado um ser vivo com uma fisiologia parecida à do ser humano e sobreviveu à experiência.
O projeto incluiu o conjunto do motor do foguete, a plataforma de lançamento e as estações terrestres instaladas para estabelecer comunicação, além do macaco.
Previamente, o diretor do programa espacial iraniano, Hamid Fazeli, havia anunciado que seu país tinha previsto lançar ao espaço um foguete com um símio a bordo durante a comemoração do 34º aniversário do triunfo da revolução islâmica, entre os dias 1 e 11 de fevereiro.
Em declarações divulgadas pela agência local de notícias iraniana "Mehr", Fazeli explicou que o lançamento faz parte de um ambicioso projeto nacional que tem como objetivo "pôr em órbita um homem em um período que pode oscilar entre cinco e oito anos".
"Com o lançamento desta cápsula, os preparativos do projeto de enviar um ser humano ao espaço tomarão forma imediata", afirmou.
O programa espacial iraniano é visto com receio pelos países ocidentais já que algumas das aplicações para o lançamento de satélites servem também para melhorar o sistema dos mísseis balísticos do país. 

Japão lança com sucesso foguete com 2 satélites de vigilância

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O Japão lançou hoje com sucesso um foguete H-2A com dois satélites de vigilância, um óptico e outro dotado de radar, a partir de sua base de Tanegashima, no sudoeste do país, informou a agência japonesa "Kyodo".
O lançamento aconteceu como tinham programado a Agência Aeroespacial japonesa (JAXA) e o fabricante aeroespacial Mitsubishi Heavy Industries, que participa deste tipo de operações desde que estas foram privatizadas em 2007.
O satélite com radar é capaz de detectar objetos em terra inclusive durante a noite ou através de uma camada de nuvens, enquanto que o óptico é projetado para mostrar uma maior resolução e é supostamente capaz de distinguir objetos de até 40 centímetros em terra, segundo "Kyodo".
O H-2A é o principal modelo de foguete de lançamento do Japão, construído em sua totalidade com tecnologia nacional, e já fez 20 lançamentos desde sua estreia em 2001.
O Japão começou a pôr em órbita satélites-espiões em 2003, cinco anos depois que a Coreia do Norte realizou seus primeiros lançamentos de mísseis.

Erupção solar pode causar tempestade geomagnética na Terra

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O observatório solar STEREO detectou uma erupção solar que viaja rumo à Terra a 600 quilômetros por segundo e que pode causar uma tempestade geomagnética, informou nesta quinta-feira a Nasa (agência especial americana).
O Observatório de Relações Terrestres (STEREO), que a Nasa enviou em 2006 para estudar como o fluxo de energia e a matéria solar afeta à Terra, e o Observatório Heliosférico e Solar (SOHO) detectaram a erupção ontem.
Este fenômeno pode enviar partículas solares e alcançar a Terra até três dias depois provocando uma "tempestade geomagnética" que pode afetar as redes elétricas e os sistemas de telecomunicações.
A Nasa explicou que no passado outras ejeções solares com esta velocidade não causaram tempestades geomagnéticas "substanciais", mas deixaram sua marca com auroras visíveis nos pólos.
Nesta ocasião, segundo a Nasa, parece "pouco provável" que a tempestade afete os sistemas elétricos na Terra ou cause interferências nos aparelhos de GPS ou nos satélites de comunicações.
No entanto, recomenda estar pendente da informação do centro de meteorologia espacial da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) dos Estados Unidos.
O telescópio da Nasa High Resolution Coronal Imager (Hi-C), lançado em 2012 para estudar a coroa do Sol, sua parte mais quente, acaba de descobrir como o Sol acumula e libera energia.
O telescópio foi capaz de captar fios de plasma magnéticos nas camadas exteriores do Sol, o que representa a primeira evidência clara da transferência de energia do campo magnético do Sol a sua coroa, algo que até agora era apenas teoria.
Estas observações ajudarão os cientistas a elaborar melhores prognósticos do clima espacial, já que a evolução do campo magnético na atmosfera solar impulsiona todas as erupções solares, que podem chegar à atmosfera e causar estas tempestades.

Satélite soviético deve colidir contra a Terra no final de janeiro

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O satélite soviético Kosmos-1484, que foi lançado em 1983 para explorar os recursos naturais do nosso planeta, deve colidir contra a Terra no dia 29 de janeiro.

O mais provável é que o aparelho se desintegre quase por inteiro ao entrar em contato com a atmosfera terrestre, segundo informaram nesta quinta-feira as agências russas, que citam fontes espaciais americanas.
O Kosmos-1484, que tem cerca de seis metros de comprimento, mantém neste momento uma órbita com uma altura de 208 quilômetros de perigeu e 356 de apogeu.
O satélite, que nunca chegou a cumprir sua função devido a um problema no sistema de orientação, sofreu uma explosão há dez anos, por isso que perdeu parte de sua estrutura original.
As agências espaciais russas (Roscomos), europeia (ESA) e americana (Nasa) estão dispostas a cooperar na luta contra o lixo espacial, já que esse lixo ameaça o funciomaneto da Estação Espacial Internacional.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Nasa irá testar módulo espacial inflável

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 Nasa anunciou nesta quarta-feira que testará por dois anos um módulo espacial inflável da empresa americana Bigelow Aerospace, que atracará na Estação Espacial Internacional (ISS) em 2015.
Para este projeto, a agência espacial americana firmou um contrato de US$ 17,8 milhões à companhia, pioneira nesta tecnologia no espaço.
O módulo, denominado "Bigelow Expandable Activity Module" ou BEAM, será enviado durante missão de transporte de material à ISS pela cápsula Dragon, da companhia Space X.
Os astronautas usarão o braço mecânico da estação orbital para instalar o BEAM, que mede 3,96 por 3,2 metros.
"Hoje tomamos nota do progresso de uma tecnologia que fará avançar os objetivos importantes dos voos espaciais humanos de longa duração", destacou Lori Garver, administradora adjunta da Nasa.
Assim que o módulo BEAM for instalado, os astronautas da ISS ativarão um sistema de pressurização para montar a estrutura, usando o ar armazenado dentro do BEAM dobrado.
Durante o período de testes de dois anos, a tripulação da estação e o pessoal em terra coletarão dados sobre o funcionamento do BEAM, entre eles a integridade estrutural e a taxa de escapamento de ar.
Por outro lado, instrumentos integrados ao módulo medirão suas reações diferentes ao meio espacial.
O êxito destes testes na ISS abriria a porta à ocupação humana destes módulos, que Bigelow prevê alugar a empresas para fazer pesquisas em microgravidade, assim como a milionários que desejarem passar férias em órbita.
Por enquanto, a Bigelow investiu cerca de 250 milhões de dólares nestes cômodos espaciais infláveis.
A empresa já fechou contratos preliminares com várias agências espaciais e de pesquisa fora dos Estados Unidos, na Holanda, em Cingapura, Japão e Suécia.
Fundada em 1999 pelo dono da rede de hotéis Budget Suite of America, Robert Bigelow, a companhia com sede em Las Vegas (Nevada, oeste dos EUA) tem dois módulos infláveis pequenos experimentais não tripulados de 4,4 x 2,5 metros, denominados Gênesis 1 e Gênesis 2, que foram lançados em órbita, respectivamente em 2006 e 2007.
O BEAm é feito de uma camada de Vectran de 15 centímetros de espessura.
O Vectran é um poliéster de alta qualidade duas vezes mais duro que o Kevlar, que é tão resistente quanto o aço, com peso similar e dotado de uma rigidez cinco vezes maior.

Seul acredita que Norte fabricou as principais peças de seu foguete

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A Coreia do Norte fabricou de forma autônoma as partes mais importantes do foguete de longo alcance com o qual em dezembro do ano passado pôs em órbita seu primeiro satélite espacial, segundo asseguraram hoje especialistas de Seul, após examinar restos do projétil caídos em águas sul-coreanas.
A análise revelou que a Coreia do Norte utilizou quatro motores de tipo vernier e quatro de tipo rodong, todos de desenvolvimento próprio, para conseguir uma propulsão de 120 toneladas para a primeira fase, além de dez componentes importados da China e da Europa, em geral cabos e dispositivos elétricos, segundo a agência "Yonhap".
No entanto, não foram encontrados materiais que violem o Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis, diretriz voluntária assinada por 34 países que pretende limitar as exportações de sistemas e tecnologia de mísseis balísticos.
Após analisar os restos da primeira fase do foguete, recuperados de águas sul-coreanas do Mar Amarelo (Mar Ocidental) nas semanas posteriores ao lançamento do dia 12 de dezembro, os especialistas sul-coreanos acreditam que Pyongyang testou com sucesso um míssil balístico intercontinental.
Estes consideram que o projétil norte-coreano é capaz de voar até 10.000 quilômetros, o que representa uma melhora nas capacidades de defesa com mísseis do regime de Kim Jong-un.
Coreia do Sul e EUA, que mantêm a teoria de que o projeto espacial norte-coreano esconde um teste ilegal de mísseis balísticos, pediram ao Conselho de Segurança da ONU para reforçar as sanções que já impõe à Coreia do Norte por anteriores testes nucleares e de mísseis.
Por sua vez, a Coreia do Norte assegura que seu projeto espacial só perseguia fins exclusivamente científicos, ao ter posto em órbita um satélite de observação. EFE

Cientistas dos EUA encontram evidências de um antigo lago em Marte

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Uma nave espacial norte-americana que orbita Marte encontrou evidências da existência de um antigo lago de cratera alimentado por águas subterrâneas, o que respalda as teorias de que o planeta vermelho pode ter abrigado vida, informou a NASA este domingo.
Informações obtidas pelo espectrômetro da NASA Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) mostram vestígios de carbonato e minerais de argila, geralmente formados na presença de água, na parte inferior da cratera McLaughlin, a 2,2 quilômetros de profundidade.
"Estas novas observações sugerem a formação de carbonatos e argila em um lago alimentado por águas subterrâneas na bacia fechada da cratera", informou a NASA sobre as descobertas, publicadas na edição online da revista Nature Geoscience.
"Algumas pesquisas propõem que o interior da cratera captura na água", disse a agência espacial norte-americana e acrescentou que "na zona subterrânea poderia ter havido ambientes úmidos e potenciais hábitat".
"A cratera carece de canais de grande afluência, por isso, o lago era provavelmente alimentado por águas subterrâneas", disseram os cientistas.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Capitão Kirk conversa pelo Twitter com astronauta canadense

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Os fãs de "Jornada nas Estrelas" se encheram de alegria, esta sexta-feira, depois que o célebre capitão James Kirk, comandante da nave Enterprise, ou melhor, o ator que o interpretou na icônica série de ficção científica, trocasse mensagens pelo microblog Twitter com um astronauta canadense.
"@Cmdr_Hadfield Está tuitando do espaço, MBB?", escreveu o ator William Shatner, que costuma assinar suas mensagens no Twitter com MBB, abreviação de "my best, Bill" (meus melhores desejos, Bill), dirigindo-se a Chris Hadfield, especialista da missão a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).
"@WilliamShatner Sim, órbita padrão, capitão. Estamos detectando sinais de vida na superfície", respondeu Hadfield, que chegou à ISS em 21 de dezembro para cumprir uma missão de cinco meses.
Hadfield provavelmente fez menção à Terra, já que está usando o Twitter para enviar do espaço belas imagens de paisagens tão diversas como o deserto do Saara e as cidades nevadas do oeste do Canadá.
A agência espacial canadense, situada nos arredores da cidade de Shatner, Montreal, também pôs mãos à obra e se ofereceu para organizar um bate-papo ao vivo entre o ator e o astronauta.
Enquanto isso, os fãs de "Jornada nas Estrelas" se deleitavam com o diálogo no ciberespaço: "Parece que @WilliamShatner abriu uma frequência de chamada para a ISS# e @Cmdr_Hadfield respondeu! #genial", tuitou o blogueiro especializado em ciência e espaço Jason Major.

China retoma construção da maior usina nuclear do mundo

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A China retomou a construção de uma usina nuclear de quarta geração, suspensa após a catástrofe da central nuclear japonesa de Fukushima, em 2011, que será a maior instalação nuclear do mundo, anunciou a imprensa oficial neste sábado.
A construção da usina nuclear da Baía Shidao, em Rongcheng, uma cidade da província de Shandong (leste), foi retomada no mês passado, indicou o Centro de Informação da China na Internet (oficial), acrescentando que esta usina é "o maior projeto nuclear da China".
Esta usina, que será esfriada por um gás a temperatura elevada, será "o primeiro projeto comercializado com sucesso no mundo de tecnologia nuclear de quarta geração", indica o relatório.
Este projeto foi desenhado para ser mais seguro e reduzir os custos, afirmou o informe, que cita um porta-voz do Grupo China Huaneng, o principal investidor da usina.
O mesmo "foi desenvolvido e desenhado apenas por pesquisadores chineses", afirmou a Rádio Internacional Chinesa citando um cientista do Grupo China Hyaneng, segundo o qual a empresa espera exportar este projeto.
A usina, que deve começar a fornecer energia elétrica até 2017, gerará até 6.600 megawatts, acrescenta o relatório.
O investimento inicial no projeto será de 3 bilhões de iuanes (480 milhões de dólares).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Astrônomos acompanham formação de planeta

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Astrônomos observaram pela primeira vez a alimentação de um planeta que está nascendo a cerca de 450 anos-luz da Terra, um jovem gigante estelar nutrido por enormes fluxos de gás.
Graças aos telescópios da ALMA, o maior projeto astronômico terrestre, localizada no deserto de Atacama, no Chile, os pesquisadores foram capazes de observar este momento crucial, uma primeira prova científica que confirma a teoria do nascimento de gigantes de gás.
Os astrônomos do Observatório Europeu Austral (ESO) estudam uma jovem estrela, chamada "HD 142527", que é rodeada por um disco enorme de gás e poeira cósmica, os restos de nuvem da qual se originou.
Este disco está dividido em duas partes distintas, separados por uma grande abertura. O disco interno parte da estrela e se estende a uma distância equivalente à órbita de Saturno ao redor do Sol, enquanto o disco externo começa 14 vezes mais longe.
Segundo os teóricos, os planetas gigantes crescem absorvendo os fluxos externos de gás do disco e formam pontes em todo o espaço vazio no disco.
"Os astrônomos haviam previsto a existência desses fluxos, mas esta é a primeira vez que fomos capazes de observar" diretamente, explica em um comunicado da ESO Simon Casassus (Universidade do Chile), o chefe do estudo.
Usando a rede de antenas submilimétricas da ALMA, que opera em comprimentos de onda insensíveis à luz de "HD 142527", Simon Casassus e sua equipe foram capazes de analisar de perto o gás e poeira cósmica localizado próximo a estrela.
Eles encontraram dois fluxos de gases densos fluindo da unidade externa para a unidade interna.
"Nós acreditamos que há um planeta gigante escondido lá e que ele é a causa desses dois fluxos. Os planetas crescem absorvendo gás do disco externo, mas eles realmente comem como porcos: o resto do gás transborda e alimenta o disco interno em torno da estrela", ressalta Sebastian Perez, que colaborou com o estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica britânica Nature.
Não é possível, contudo, observar diretamente os planetas em formação, pois permanecem enterrados no fundo desses fluxos de gás quase completamente opacos.