Moscou, 2 fev (EFE).- A agência espacial russa Roscosmos adiou para o dia 15 de maio o lançamento da nave tripulada Soyuz TMA-04M rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que estava previsto para o próximo dia 30 de março.
O chefe do programa de voos tripulados da Roscosmos, Alexei Krasnov, afirmou nesta quinta-feira que a próxima expedição à plataforma orbital partirá em uma nova Soyuz, segundo as agências locais.
A nave espacial escolhida para esta travessia sofreu graves danos durante alguns testes e por isso teve que ser substituída por uma de reposição, acrescentou.
Aparentemente, a Soyuz saiu danificada durante testes de segurança, disse um diretor da indústria espacial russa à agência "Interfax" que preferiu não revelar seu nome.
"Ao submeter a toda prova o hermetismo do módulo de descenso da Soyuz seu revestimento sofreu uma ruptura, pelo qual já não serve para um voo tripulado", explicou.
Por tudo isso, três dos seis atuais tripulantes da ISS terão que permanecer em seus postos seis semanas mais que o previsto e, em vez de retornar à Terra em 16 de março, voltarão apenas no dia 30 de abril.
A Roscosmos já teve que adiar o lançamento de outra Soyuz no final do ano passado, devido ao acidente sofrido em agosto por um cargueiro russo Progress, que levava carga vital para a estação e que caiu pouco depois da decolagem.
A este incidente se soma a perda de vários satélites e o fracasso em novembro passado do lançamento da sonda marciana Fobos-Grunt, erros que confirmaram a crise do programa de lançamentos espaciais russo.
A bordo da Soyuz TMA-04M viajarão à ISS os cosmonautas russos Gennady Padalka e Sergei Revin e o astronauta americano Joseph Acaba, membros da 31ª expedição da missão permanente na plataforma orbital. EFE
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