segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cápsula da Nasa decola rumo a Marte para investigar perda de atmosfera

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A cápsula "Maven" da Nasa decolou nesta segunda-feira sem complicações do Cabo Canaveral, na Flórida, a bordo do foguete "Atlas 5", rumo a Marte, para estabelecer por que grande parte dos gases que formavam a atmosfera do planeta vermelho se perderam no espaço.
A chegada da "Maven" (sigla em inglês de "Evolução Atmosférica e Volátil de Marte"), à órbita marciana, está prevista para o final de setembro de 2014, informou a agência especial americana.
Uma vez no exterior de Marte, "Maven" demorará cinco semanas para acoplar-se à órbita e, em seguida, começará uma missão principal que se prolongará durante um ano.
"As missões prévias proporcionaram muitas evidências que em Marte houve água em estado líquido, mas agora é um planeta frio e desértico", disse o pesquisador principal da "Maven", Bruce Jakosky, em declarações ao canal de televisão da Nasa.
O objetivo desta missão é investigar a evolução da atmosfera marciana e suas interações com o Sol ao longo da história para descobrir os motivos pelos quais perdeu grande parte dos gases que a formavam e que transformaram o planeta vermelho em um deserto frio.
Jakosky declarou que as primeiras informações desta missão estarão disponíveis no início de 2015, porque espera que os cientistas demorem algumas semanas para processar a informação recolhida pela cápsula. EFE

terça-feira, 23 de julho de 2013

Nasa divulga foto espetacular da Terra tirada perto de Saturno

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              Anéis de Saturno e o planeta Terra (marcado com uma seta)

A  agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta terça-feira uma foto espetacular da Terra e da Lua tirada de um ponto de vista inédito, perto de Saturno e de seus anéis, uma imagem única e rara.
A foto colorida foi tirada pela sonda Cassini a 1,4 milhão de quilômetros da Terra, segundo a Nasa.
A esta distância, apesar de os anéis de Saturno serem bem reconhecíveis, a Terra é apenas um pequeno ponto de luz ao fundo.
A foto foi tirada em 19 de julho passado.
"Esta é a primeira vez que sabíamos de antemão que a Terra seria fotografada a uma distância interplanetária", afirmou a Nasa.
"Também é a primeira vez que a resolução da câmera da Cassini registra a Terra e a Lua como dois objetos distintos", acrescentou.
O ângulo pouco comum foi possível graças ao fato de que o Sol estava por trás de Saturno, do ponto de vista da sonda. O planeta bloqueou a maior parte da luz, que, de outro modo, teria sido tão intensa que teria podido danificar o sensor da câmera.
Esta foto é ainda mais incrível porque foi tirada com uma câmera dos anos 1990 (a sonda Cassini foi lançada em 1997), nem de perto tão sofisticada quanto os instrumentos ópticos atuais.
"Não se pode ver os continentes ou as pessoas neste retrato da Terra, mas este pequeno ponto azul é um resumo de onde estávamos em 19 de julho", explicou Linda Spilker, cientista da sonda Cassini.
"As imagens da sonda Cassini nos recordam que nosso planeta é muito pequeno no Universo", acrescentou.
A nave espacial Cassini foi lançada em 15 de outubro de 1997 para estudar Saturno e seus inúmeros satélites.
O aparelho se aproximou do planeta dos anéis em 2004 depois de passar perto de Júpiter.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Cápsula espacial russa aterrissa com animais a bordo

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A cápsula espacial russa Bion-M com animais aterrissou neste domingo na região de Orenburgo (sul da Rússia) após passar um mês no espaço, informam agências russas.
Na missão, que durou 30 dias, foram submetidos a mais de 70 diversos estudos biomédicos espaciais oito lemingues mongóis, 45 ratos, 15 tritões, 20 caracóis, assim como cultivos microbiológicos de tecido e várias plantas.
"O aparelho espacial aterrissou. Foi achado por equipes de busca que (...) se encarregarão de vigiá-lo", disse uma fonte do setor aeroespacial à agência "Interfax".
Vários helicópteros e veículos de resgate se deslocaram para o local da aterrissagem onde instalarão um laboratório móvel a fim de preparar os "turistas espaciais" para sua transferência a Moscou.
"Esperamos que (os animais) estejam no Instituto (de Problemas Médico-Biológicos, IPMB) às 17h (hora GMT) onde começará a primeira etapa de sua pesquisa médica", disse Yevgueni Ilyin, diretor do Instituto.
vários cientistas de diferentes países como EUA, França, Cazaquistão, Alemanha e Ucrânia já esperam a chegada dos animais do Bion-M para estudar seu estado de saúde no IPMB após a viagem espacial.
"Alguns animais serão levados a centros científicos estrangeiros", disse Ilyin, que acrescentou que a "análise profunda" do "material biológico" durará muito tempo. EFE

Nasa anuncia falha que pode pôr em risco futuro do telescópio Kepler

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A Nasa anunciou nesta quarta-feira que o telescópio Kepler, responsável por buscar provas da existência de planetas similares à Terra, apresenta uma "falha" em seu sistema de direção que pode pôr em risco seu futuro.
Os técnicos espaciais afirmaram que perderam o controle de mais uma de suas quatro rodas - uma delas já havia apresentado problemas anteriormente -, utilizadas para estabilizar o telescópio e ajustar a direção de suas lentes.
"É certo que precisamos de três rodas de reação. Mas não diria que o Kepler está fora de operação", explicou o chefe da Diretoria Científica da Nasa, John Grunsfeld, em teleconferência.
Além disso, a agência espacial reconheceu que "existem claras indicações de que houve uma falha interna" em duas das rodas, por isso o telescópio entrou no Modo de Segurança de Propulsão Controlado, à espera de que os técnicos tentem a difícil reparação.
Por enquanto, o telescópio está em uma situação "estável e segura", acrescentou Charles Sobeck, no centro de pesquisa que o controla, o Ames, em Moffett Field, na Califórnia.
No entanto, Sobeck explicou que com esta falha na segunda roda "é pouco provável que o telescópio possa voltar ao ponto de exatidão que garante sua fotometria de alta precisão".
A Nasa informou, em nota oficial, que embora a coleta de dados tenha terminado, "a missão tem substanciais quantidades de informação ainda a serem analisadas, e espera-se que a sequência de descobertas científicas continue por anos".
O Kepler, que monitora mais de 150.000 estrelas na busca de planetas ou candidatos a planetas e foi uma das missões recentes mais bem-sucedidas da Nasa, orbita o Sol a 64 bilhões de quilômetros da Terra.
Lançado em 2009 para buscar provas da existência de planetas similares à Terra ou nos quais haja as condições de temperatura médias onde possa existir água líquida, o telescópio detectou 132 planetas além do nosso sistema solar durante seus primeiros anos de missão. EFE

Nasa registra quatro potentes erupções solares

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O sol lançou quatro potentes erupções esta semana, alcançando a atividade mais intensa este ano e provocando interrupções limitadas nas radiocomunicações de alta frequência, informou a Nasa.
As quatro erupções observadas desde a segunda-feira pertencem à categoria X, a mais intensa nestes fenômenos e uma delas foi classificada como X3.2. São as primeiras deste tipo este ano, segundo a Nasa.
"Esta é a erupção do tipo X mais forte de 2013 até o momento, superando em força os dois tipos de erupções X ocorridas nas últimas 24 horas", afirmou a Nasa em alusão a uma erupção que alcançou seu ápice à 01h11 GMT de terça-feira.
Uma quarta erupção do tipo X alcançou o ápice às 01h48 GMT esta quarta-feira, informou a Nasa.
A quarta erupção foi medida como X1.2 causou um corte temporário de rádio que se manteve desde então e foi caracterizada como "forte" ou R3 em uma escala de 1 a 5 pela escala de tempo meteorológico espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos.
As últimas erupções começaram em 13 de maio e lançaram ondas de radiação solar, conhecida como ejeção de massa coronal (CME). A mais forte viajou particularmente rápido, a uma velocidade aproximada de 2.253 quilômetros por segundo, informou a Nasa.
A agência espacial americana afirma que as CMEs fundidas produzirão uma nuvem ionizadas produzirão uma nuvem de material solar que "poderia afetar a passagem dos satélites STEREO-B e Epoxi", observatórios espaciais que orbitam a Terra para vigiar as tempestades solares e a passagem dos cometas.
"Os operadores da missão notificaram os operadores. Se for necessário, os operadores podem colocar os dispositivos espaciais em um modo de segurança para proteger os instrumentos do material solar", afirmou a Nasa.
As CMEs até agora não se dirigiram para a Terra, mas podem causar danos a satélites.
Os especialistas afirmam que o aumento da atividade solar é comum agora mesmo porque o sol está em uma fase de início de um novo ciclo de atividade de 11 anos que se espera alcançar seu ponto máximo em 2013. O sol vive alternativamente ciclos de 11 anos de atividade e calma.
Segundo os especialistas em clima espacial da NOAA, esperam-se erupções solares mais fortes nos próximos dias.
Embora os CMEs enviam radiações potentes, a Terra está protegida pelo seu campo magnético.
A atividade solar pode interromper momentaneamente os sinais de GPS e dos satélites de comunicação, mas a maioria das pessoas não perceberá estes efeitos em sua vida cotidiana.
A primeira erupção de classe X deste ciclo solar ocorreu em fevereiro de 2011 e a mais potente desde agosto de 2011.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Nasa homenageia vítimas do Columbia, 10 anos depois da tragédia

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O diretor da Nasa, Charles Bolden, ao lado de outros altos funcionários da agência espacial americana, ex-astronautas e familiares, prestou um tributo esta sexta-feira às vítimas do acidente com o ônibus espacial Columbia, ocorrido há dez anos.
Primeiro ônibus espacial lançado ao espaço, em abril de 1981, o Columbia se desintegrou durante sua reentrada na atmosfera, em 1º de fevereiro de 2003.
Bolden e uma delegação da Nasa se reuniram no cemitério militar de Arlington, Virgínia (leste), onde estão enterrados os três tripulantes do ônibus espacial que protagonizou a tragédia.
A cerimônia principal foi celebrada no Space Mirror Memorial, do centro espacial Kennedy, na Flórida (sudeste), e contou com a presença da viúva do capitão da espaçonave, Evelyn Husband Thompson, de ex astronautas e representantes da Nasa.
"Há dez anos, sete astronautas deram a vida em nome da exploração, quando o primeiro ônibus espacial lançado ao espaço pelos Estados Unidos fracassou em seu retorno à Terra", lembrou o presidente Barack Obama em um comunicado difundido esta sexta-feira.
O acidente aconteceu quando o estudo térmico de uma de suas asas foi danificado pelo impacto de uma peça de espuma isolante, que tinha se soltado do tanque externo da nave pouco após seu lançamento, duas semanas antes.
Integravam a tripulação do Columbia cinco homens e duas mulheres.
Além do capitão Rick Husband (45 anos) e o co-piloto William McCool (41 anos), os astronautas que estavam a bordo eram Kalpana Chawla (41), de origem indiana, Michael Anderson (43), Laurel Clark (41), David Brown (46) e Ilan Ramon (48), o primeiro israelense a fazer uma viagem espacial.
Além de homenagear as vítimas da explosão do Columbia, a agência espacial americana lembrou esta sexta-feira os três astronautas da Apolo 1, mortos em um incêndio durante um exercício em janeiro de 1967, e os sete tripulantes do Challenger.
A explosão do Challenger, em 28 de janeiro de 1986, ocorreu 73 segundos depois da decolagem do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (sudeste).
A tragédia do Columbia deu o golpe de misericórdia no programa americano de ônibus espaciais.
Depois deste acidente, o governo do então presidente George W. Bush decidiu encerrar o programa, embora tenha permitido aos três restantes voar até 2011 para dar tempo de completar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Desde o último voo de um ônibus espacial, em julho de 2011, as naves russas Soyuz têm se encarregado do transporte de astronautas à ISS, com os Estados Unidos pagando US$ 60 milhões por assento.

Foguete russo-ucraniano cai no Oceano Pacífico com satélite dos EUA

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O foguete russo-ucraniano Zenit-3SL, que levava a bordo um satélite americano de telecomunicações, caiu nesta sexta-feira no Oceano Pacífico após ser lançado da plataforma flutuante do consórcio internacional Sea Launch, informaram fontes aeroespaciais russas.
Segundo fontes citadas pela agência "Interfax", o problema aconteceu na primeira fase do lançamento do foguete, que desde o início seguiu uma trajetória errada, possivelmente devido às condições meteorológicas, principalmente ao mar forte, que prejudicou a plataforma.
De acordo com as fontes, logo após o lançamento os sistemas do foguete detectaram uma situação fora de controle originada pela falta de estabilidade da plataforma, e para impedir danos acenderam os motores para desviar o foguete para longe da plataforma Odissey.
O acidente de hoje pode levar à suspensão dos lançamentos dos Zenit-3SL até que as causas da queda sejam esclarecidas.
O presidente da agência espacial Energuia, Vitali Lopota, explicou que o acidente aconteceu cerca de 60 segundos depois da entrada em funcionamento do motor da primeira etapa do foguete.
"Não há informação mais precisa. Os dados da telemetria estão sendo estudados", disse.
O foguete de fabricação ucraniana e com um bloco propulsor feito na Rússia foi lançado às 4h56 (Brasília) e levava a bordo um satélite de telecomunicações Intelsat-27. O lançamento de hoje foi o primeiro do programa Sea Launch para 2013.
O consórcio Sea Launch, formado por quatro empresas da Rússia, Noruega, EUA e Ucrânia, realizou até agora 34 lançamentos do Oceano Pacífico de foguetes Zenit-3SL com diferentes satélites comerciais. EFE