segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Nasa homenageia vítimas do Columbia, 10 anos depois da tragédia

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O diretor da Nasa, Charles Bolden, ao lado de outros altos funcionários da agência espacial americana, ex-astronautas e familiares, prestou um tributo esta sexta-feira às vítimas do acidente com o ônibus espacial Columbia, ocorrido há dez anos.
Primeiro ônibus espacial lançado ao espaço, em abril de 1981, o Columbia se desintegrou durante sua reentrada na atmosfera, em 1º de fevereiro de 2003.
Bolden e uma delegação da Nasa se reuniram no cemitério militar de Arlington, Virgínia (leste), onde estão enterrados os três tripulantes do ônibus espacial que protagonizou a tragédia.
A cerimônia principal foi celebrada no Space Mirror Memorial, do centro espacial Kennedy, na Flórida (sudeste), e contou com a presença da viúva do capitão da espaçonave, Evelyn Husband Thompson, de ex astronautas e representantes da Nasa.
"Há dez anos, sete astronautas deram a vida em nome da exploração, quando o primeiro ônibus espacial lançado ao espaço pelos Estados Unidos fracassou em seu retorno à Terra", lembrou o presidente Barack Obama em um comunicado difundido esta sexta-feira.
O acidente aconteceu quando o estudo térmico de uma de suas asas foi danificado pelo impacto de uma peça de espuma isolante, que tinha se soltado do tanque externo da nave pouco após seu lançamento, duas semanas antes.
Integravam a tripulação do Columbia cinco homens e duas mulheres.
Além do capitão Rick Husband (45 anos) e o co-piloto William McCool (41 anos), os astronautas que estavam a bordo eram Kalpana Chawla (41), de origem indiana, Michael Anderson (43), Laurel Clark (41), David Brown (46) e Ilan Ramon (48), o primeiro israelense a fazer uma viagem espacial.
Além de homenagear as vítimas da explosão do Columbia, a agência espacial americana lembrou esta sexta-feira os três astronautas da Apolo 1, mortos em um incêndio durante um exercício em janeiro de 1967, e os sete tripulantes do Challenger.
A explosão do Challenger, em 28 de janeiro de 1986, ocorreu 73 segundos depois da decolagem do Centro Espacial Kennedy, na Flórida (sudeste).
A tragédia do Columbia deu o golpe de misericórdia no programa americano de ônibus espaciais.
Depois deste acidente, o governo do então presidente George W. Bush decidiu encerrar o programa, embora tenha permitido aos três restantes voar até 2011 para dar tempo de completar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Desde o último voo de um ônibus espacial, em julho de 2011, as naves russas Soyuz têm se encarregado do transporte de astronautas à ISS, com os Estados Unidos pagando US$ 60 milhões por assento.

Foguete russo-ucraniano cai no Oceano Pacífico com satélite dos EUA

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O foguete russo-ucraniano Zenit-3SL, que levava a bordo um satélite americano de telecomunicações, caiu nesta sexta-feira no Oceano Pacífico após ser lançado da plataforma flutuante do consórcio internacional Sea Launch, informaram fontes aeroespaciais russas.
Segundo fontes citadas pela agência "Interfax", o problema aconteceu na primeira fase do lançamento do foguete, que desde o início seguiu uma trajetória errada, possivelmente devido às condições meteorológicas, principalmente ao mar forte, que prejudicou a plataforma.
De acordo com as fontes, logo após o lançamento os sistemas do foguete detectaram uma situação fora de controle originada pela falta de estabilidade da plataforma, e para impedir danos acenderam os motores para desviar o foguete para longe da plataforma Odissey.
O acidente de hoje pode levar à suspensão dos lançamentos dos Zenit-3SL até que as causas da queda sejam esclarecidas.
O presidente da agência espacial Energuia, Vitali Lopota, explicou que o acidente aconteceu cerca de 60 segundos depois da entrada em funcionamento do motor da primeira etapa do foguete.
"Não há informação mais precisa. Os dados da telemetria estão sendo estudados", disse.
O foguete de fabricação ucraniana e com um bloco propulsor feito na Rússia foi lançado às 4h56 (Brasília) e levava a bordo um satélite de telecomunicações Intelsat-27. O lançamento de hoje foi o primeiro do programa Sea Launch para 2013.
O consórcio Sea Launch, formado por quatro empresas da Rússia, Noruega, EUA e Ucrânia, realizou até agora 34 lançamentos do Oceano Pacífico de foguetes Zenit-3SL com diferentes satélites comerciais. EFE

Asteróide deve passar de raspão pela Terra em fevereiro

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Um asteróide de 50 metros de diâmetro deverá passar raspando pela Terra no próximo mês, de acordo com a Nasa. Batizada de 2012 DA14, a rocha passará a 22 mil quilômetros de distância do planeta. 

Em termos astronômicos a distância é muito pequena. A região por onde o asteróide passará é justamente onde orbitam os satélites de comunicação e meteorológicos. Caso a previsão dos cientistas esteja correta, este será o asteróide que passará mais perto da Terra na história da astronomia moderna. 

Sem apresentar riscos de colisão com o planeta, o asteróide deverá ser analisado pelos astrônomos durante sua passagem, estimada para o próximo dia 15 de fevereiro. O 2012 DA14,  descoberto em fevereiro de 2012 por um observatório na Espanha, só será visível através de telescópios.